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 Nesta segunda-feira (23), foi lançado o programa ‘AVC dá Sinais’, que irá ampliar de uma para dez, as unidades de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em toda Alagoas. De acordo com o secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, “Alagoas é o primeiro Estado do Brasil a ter esse serviço por telemedicina”.

O programa foi lançado no Hospital Metropolitano de Alagoas. O governador Renan Filho também esteve presente no evento, ao lado do secretário Alexandre Ayres. O AVC, mais conhecido como derrame, é uma das maiores causas de morte no Brasil. A doença cerebrovascular é caracterizada por uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, que compromete a circulação de sangue em alguma região do cérebro. A doença é uma das que mais causam incapacidade no mundo.

“O AVC é uma das maiores causas de mortes aqui no nosso Estado. O diagnóstico quanto mais cedo é identificado, maior é a chance que a gente possa salvar essa vida, e principalmente, que a gente deixe o cidadão sem nenhuma sequela. Então, nós estamos interligando essa rede em todo Estado de Alagoas, a partir de um programa inovador. Nós seremos o primeiro Estado do Brasil a ter esse serviço por telemedicina. Eu considero um dia histórico para a Saúde pública de Alagoas”, salienta Alexandre Ayres.

O programa irá facilitar o acesso da população ao diagnóstico da doença e, principalmente, ao tratamento com um tempo de resposta mais rápido. Os médicos receberão por meio de aplicativo as imagens das tomografias dos pacientes, que serão encaminhadas a equipe de neurologia especializada.

“Nós seremos o primeiro Estado do Brasil a contar com uma linha de cuidado do AVC totalmente modernizada, interligada por rede, com aplicativos que poderão salvar, e esse é o nosso grande objetivo. A gente vai seguir em frente, levando saúde para quem mais precisa e principalmente, valorizando o trabalho dos profissionais de saúde”, diz o secretário.

Antes, Alagoas contava apenas com uma unidade de AVC, que funciona no Hospital Geral do Estado (HGE). Agora, também serão porta de entrada para doença, o Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), o Hospital Regional da Mata (HRM), o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), além de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência).

“Para vocês terem uma ideia, a cada quatro alagoanos, um é passível de ter um AVC e, durante todo esse período, Alagoas só contou com uma única unidade especializada para casos de AVC, que funciona no Hospital Geral do Estado. A partir daí nós decidimos encarrar o desafio e facilitar o acesso da população ao diagnóstico e, principalmente, ao tratamento com um tempo resposta mais rápido. Para isso, a gente está ampliando a quantidade de unidades de AVC, de uma para dez. Estamos fazendo um trabalho interligado com o Samu, com os diversos hospitais e com os especialistas aqui do Estado”, explica o gestor.

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