16/03/2022 16:32:48
Alagoas
Artista alagoano de 23 anos vai expor no Louvre, em Paris
Aos 23 anos, o estudante de direito foi selecionado para expor seus trabalhos no chamado Carrousel du Louvre, uma área subterrânea do museu mais prestigiado no mundo
Assessoria
Assessoria

 Uma alergia aos materiais usados na pintura a óleo e tinta acrílica fizeram o alagoano Jhonyson Nobre se aproximar do universo da pintura digital. E foi justamente essa mistura do talento em pixels com trabalhos feitos à mão que levaram o artista natural de União dos Palmares, na zona da mata, alcançarem o Louvre, o mais famoso museu do mundo, em Paris.

Aos 23 anos, o estudante de direito foi selecionado para expor seus trabalhos no chamado Carrousel du Louvre, uma área subterrânea do museu mais prestigiado no mundo.

Na técnica híbrida, Jhonyson cria o retrato digitalmente, e com a obra impressa, acrescenta elementos à mão. Como inspiração, referências que vão de Van Gogh à Frida Kahlo; de Carolina Maria de Jesus a Ariano Suassuna.

“Eu pinto desde criança, mas foi em 2019 que eu comecei a aperfeiçoar e profissionalizar minha técnica onde passeio pela pintura acrílica e a pintura digital impressa sobre tecido. Na quarentena meu trabalho tomou um ritmo maior e mais consistente”, explica o artista, ciente da importância da exposição para uma carreira pra á de promissora.

“Ainda não caiu a ficha! Estou muito ansioso e animado. Uma oportunidade única para divulgar e expor meu trabalho, comemora.
As obras selecionadas pelo museu francês e fazem parte de uma série chamada “Linhas, marcas e outras vivências”, que tem como objetivo evidenciar as marcas que cada indivíduo carrega consigo.

“São “linhas ‘da pele’, aquelas que nos marcam e tatuam nossas diferenças. E também linhas ‘na pele, pois carrega memória e história. E meu objetivo é esse: deixar evidente o que apagaram. Mostrar o impacto da pluralidade, da diversidade, do múltiplo”, explica Jhonyson.
Apoio

O artista conta que algumas de suas referências e admirações são Van Gogh, Henri Matisse, Egon Schiele, Frida Kahlo, Abdias do Nascimento, Carolina Maria de Jesus, Kerry James Marshall, Zéh Palito, Kika Carvalho e Ariano Suassuna.

Exposição para os conterrâneos

Antes de apresentar seu trabalho na França, exposição ”azul é a memória” expõe no Instuto Igoarias, em União, sua terra natal, com uma série de obras que ele mesmo define como uma "investigação acerca do (in)consciente e das percepções sobre um passado que brinca no presente construindo uma narrativa em cima dos tons de azul".

O Instituto Igoarias de desenvolvimento humano e social é uma organização sem fins lucrativos, que disponibiliza à população em situação de vulnerabilidade social atendimentos em diversas áreas feitos or profissionais como psicólogos, advogados, nutricionistas, técnicos agrícolas, professores de educação infantil, jiu-jitsu, violão, fisioterapeutas, assistente social e outros.

No dia da exposição estaremos recebendo doações voltadas a manutenção e propagação dos objetivos do instituto. Você pode contribuir com:
alimentos não perecíveis, roupas, brinquedos.

O instituto já está funcionando em horário comercial e está recebendo doações, para saber como fazer a sua é só entrar em contato através dos números 82 9 9167-4998 ou (82) 9 9834-3490.

E-mail: redacao@diarioarapiraca.com.br
Telefone: (82) 9-9672-7222

©2024 - Arapiraca Notícia. Todos os direitos reservados.