24/05/2020 08:57:19
Alagoas
Associação Comercial de Maceió sugere plano para retorno as atividades
Para o presidente da Associação, Kennedy Calheiros, o retorno do comércio na capital tem que observar a segurança sanitária, evitando aglomeração e contágio, como preconiza o decreto do governo do Estado.
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Redação com CadaMinuto

 A Associação Comercial de Maceió, fez um estudo para planejar o retorno do comércio. Para a entidade comercial, os estabelecimentos podem preparar para receber clientes sempre priorizando as ações de saúde e prevenção recomendadas pelos órgãos de saúde.

O estudo levou em consideração o perfil das lojas do Centro, volume total de pessoas que circulam diariamente e a importância socioeconômica.

Kennedy Calheiros, presidente da Associação, disse que o retorno do comércio na capital tem que observar a segurança sanitária, evitando aglomeração e contágio, como preconiza o decreto do governo do Estado.

“Entendo que a pandemia vai continuar, por um longo tempo, até agosto ou setembro, por isso é necessário voltar agora. Esperamos que os entes públicos nos convoquem para explicarmos o que estamos fazendo e o que queremos fazer. O que não queremos é que o desemprego provoque uma convulsão social e econômica em Alagoas”, disse Calheiros.

O plano de retomada teve como base os critérios usados pelos comerciantes de Campo Grande, em Minas Gerais, que também prepararam um documento para orientar o setor produtivo. Conforme os dados colhidos dos 700 estabelecidos, 53,3% das lojas no Centro têm entre 1 a 5 funcionários e apenas 8% contém um número maior, com mais de 25 funcionários.

A estimativa é que com isso, a retomada possa ser realizada com apenas 1/3 da movimentação diária que era registrada antes da pandemia, além de sugerir o rodízio entre os funcionários, em dias alternados, para evitar a permanência de tantas pessoas dentro das lojas.

O funcionamento das lojas ocorria com as mesmas regras já estabelecidas pelo decreto do Governo do Estado, com a restrição do número de clientes dentro das lojas, estabelecimentos com estacionamento próprio poderia destinas o uso de 50% do espaço para evitar aglomeração e também havia a redução do horário de funcionamento do comércio de rua, entre as 9h até as 15h.

Além desses fatores, os comerciantes ainda irão passar por um processo de capacitação, solicitado pela Associação ao Sebrae, para orientar sobre a higienização e desinfecção dos ambientes/produtos, assim como o funcionamento da venda assistida visando criar um mais favorável aos clientes e funcionários.

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