Bebê que ficou soterrada em Rio Largo está na UTI e em estado grave, diz HGE
A bebê não sofreu ferimentos graves no corpo, porém foi vÃtima de sufocamento por ter ficado muito tempo em meio aos escombros
HGEA bebê resgatada após ficar soterrada depois de desabamento de casas na cidade de Rio Largo, na região metropolitana de Maceió, está na UTI do Hospital Geral do Estado, com o quadro clínico considerado grave. O boletim médico divulgado pela unidade de saúde na manhã desta segunda-feira, 07, mostra que a vítima segue internada desde o início da manhã.
"O Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, informa que a bebê. S. R. S., de 1 ano, está internada na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Pediátrica e seu quadro de saúde é grave. Ela foi admitida nesta segunda-feira (7), às 6h45, em decorrência de acidente casual causado por soterramento registrado no município Rio Largo".
Ainda de acordo com a equipe médica que faz o atendimento, a bebê não sofreu ferimentos graves no corpo, porém foi vítima de sufocamento por ter ficado muito tempo em meio aos escombros.
A tia de S. R. S. informou à reportagem, nesta manhã, que a menina foi retirada dos destroços com a ajuda de populares, já que o pai dela não havia conseguido localizá-la durante a noite chuvosa.
"Eu estava dormindo e escutei um estrondo. Quando olhei, vi as telhas caindo e um pedaço de parede que caiu por cima da minha filha. Peguei ela e mais outras duas filhas pequenas e corri para a sala e para a cozinha. O pessoal começou a tirar a gente e o meu cunhado ficou procurando a bebê no quarto. Aí não encontrou, aí o pessoal desceu para ajudar e a encontrou", disse.
O caso - Uma bebê de um ano e 10 meses foi resgatada com vida após ficar soterrada por causa do desabamento de um paredão na Rua João Davino, na cidade de Rio Largo, na noite desse domingo, 06. A queda da estrutura provocou a destruição de ao menos quatro residências.
A reportagem esteve na localidade e verificou a destruição também em parte de uma rua que fica acima das casas atingidas. Os moradores das residências precisaram se abrigar na casa de amigos ou parentes, e perderam quase todos os pertences que estavam dentro dos imóveis.
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