Os casos de síndromes gripais em Alagoas tem crescido e o resultado é o aumento na venda dos medicamentos livres de prescrição médica. O Conselho Regional de Farmácia de Alagoas identificou que no período de novembro de 2021 e dezembro de 2021, das classes medicamentosas, os maiores registros de vendas foram nos antitussígenos (medicamento para tosse) , 26% de aumento, seguido pelos antigripais com 118,37%.
Os analgésicos e antipiréticos também registaram aumento de 72,6%, os anti-inflamatórios de 55%, antibióticos 45%, descongestionante nasal 78%, expectorantes 94% e as vitaminas de 13% neste mesmo período.
Fábio Pacheco, presidente do Conselho Regional de Farmácia de Alagoas, revela que grande parte dos medicamentos não necessitam de retenção de receitas, isso significa que as pessoas estão indo a farmácia e praticando a automedicação. “É fundamental que procure o farmacêutico para essa orientação porque os riscos da interação medicamentosa existem e as consequências podem ser graves”, alertou.
O presidente lembra que existe uma lei que determina a presença de um profissional farmacêutico em todo estabelecimento e buscar essa ajuda só traz benefícios para saúde. “O farmacêutico é o profissional mais próximo da sociedade, então, ao chegar na farmácia peça pra conversar com ele, se for necessário ele fará o encaminhamento ao profissional médico”, revelou.
Covid-19
No período da pandemia, dezembro de 2020, a procura nas farmácias por antigripais tiveram um aumento de 44,3%, os expectorantes de 64,6%, os antitussígenos 165%. Os analgésicos e antitérmico mantiveram um consumo elevado com um aumento de 1,7% comparado a dezembro de 2021.
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