Servidores do Hospital de Emergência do Agreste (HEA) e da Central de Triagem para Covid-19, em Arapiraca, participam da capacitação “Atendimento acessível e humanizado à pessoa com deficiência no contexto da pandemia”. Todos os servidores, incluindo os terceirizados, participam das atividades. Eles são divididos em qautro turmas para dois dias de aula no HEA.
A capacitação foi provocada pelo aumento na demanda de pacientes que procuram os hospitais públicos do Estado e as Centrais de Triagem. A atividade é promovida pelo HEA, por meio do Núcleo de Educação Permanente (NEP), em parceria com a Supervisão de Cuidados à Pessoa com Deficiência (Suped) da Secretaria de Estado da Saúde (Sesau).
Na classificação das deficiências estão a física ou motora, auditiva, visual e intelectual, acrescentando o Transtorno do Espectro Autista (TEA). “Neste curso nós falamos sobre os tipos, definições e questões específicas, com orientações de atendimento para todos os servidores do HEA e da Central de Triagem para Covid-19”, disse Katiúscia Viana, supervisora do Suped.
Ela explicou que a demanda tem crescido nos últimos meses e que o curso ajuda o servidor a entender melhor cada situação e com mais qualidade. “Quando o acolhimento vem em forma de entender e se comunicar melhor, deixa o paciente mais aberto para o atendimento, mais seguro e tranquilo para as próximas etapas de atendimento dentro da unidade de saúde. E este conhecimento também reflete na atitude de cada servidor e em como ele se sente no dia a dia do trabalho”, salientou a supervisora.
Prancha – Como a preocupação é melhorar a comunicação entre pacientes com deficiência e servidores do HEA e da Central de Triagem de Arapiraca, o curso mostra a Prancha de Comunicação Alternativa. De acordo com a fonoaudióloga Luísa Valença, a prancha é um tipo de comunicação com pictogramas (figuras), utilizada em casos de prejuízo na comunicação oral.
“São imagens que se referem a informações sobre os pacientes, inclusive aqueles com sequelas de Covid-19, no contexto da hospitalização. O método é voltado para que exista entendimento e a comunicação seja acessível e humanizada”, garante Luísa.
Para a gerente-geral do Hospital de Emergência do Agreste, Bárbara Albuquerque, as atividades de treinamento e orientação têm muito conteúdo importante para todos os profissionais do hospital.
“Nosso atendimento é reconhecido pela democratização das informações e humanização no trato com pacientes e acompanhantes. Mas, é sempre importante podermos garantir mais treinamentos para os servidores. Eles ficam mais seguros e passam esta segurança para os pacientes”, disse Bárbara Albuquerque.
Para o coordenador do NEP, Jean Marinho Vital, outros cursos serão oferecidos para os servidores. “Já estamos fechando parceria para mais cursos, treinamentos e oficinas para os servidores do Hospital de Emergência do Agreste”, confirmou Jean.
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