O delegado-geral da Polícia Civil, Gustavo Xavier, informou que a Segurança Pública e outros órgãos trabalham para banir, de forma permanente, as torcidas organizadas, por causa das agressões constantes. O último caso foi contra Symei Blindice, de 22 anos, que vestia uma camisa do CRB quando foi atacado a pauladas em via pública, em Maceió, no último dia 2.
Segundo a polícia, pelo menos 10 torcedores do CSA estiveram envolvidos no espancamento. O líder da torcida organizada foi preso.
De acordo com Gustavo Xavier, os inquéritos já estão em andamento, mas ele disse que a Segurança Pública não consegue resolver o problema sozinha. “A demanda exige um trabalho conjunto entre as Polícias Civil (PC) e Militar (PM), o Ministério Público Estadual (MPE) e o Poder Judiciário”.
“A ideia é que nos consigamos, muito em breve, o banimento das torcidas organizadas. A violência está crescente, eles se utilizam de diversos instrumentos para cometer tais crimes. Trabalhamos também com o monitoramento, já que houve um jogo em Pernambuco e a PC e PM fizeram o acompanhamento do ônibus que saiu de alagoas para o estado vizinho, bem como seu retorno”, afirmou.
Ele disse que o objetivo da polícia é “tirar de circulação criminosos que se utilizam de camisas de torcidas para cometer crimes bárbaros, inclusive, crimes contra pessoas que não têm ligação com torcida organizada”.
O comandante-geral da Polícia Militar (PM), coronel Paulo Amorim, disse que o trabalho ostensivo foi intensificado por meio de ações de antecipação.
"Vamos aos locais que são sede de jogo, fazemos revistas, prendemos e apreendemos. Fazemos abordagens em ônibus nas divisas, antes mesmo de chegarem ao estado. Dentro do Estádio Rei Pelé, ninguém entra armado. Ou seja, temos o cuidado na liberação das torcidas que nos visitam", afirmou o coronel.
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