Em mais um dia repleto de arte, cultura e inclusão, a Secretaria de Estado da Cidadania e da Pessoa com Deficiência (Secdef) promoveu, nessa sexta-feira (26), o segundo dia do Festival Estadual da Inclusão, no Shopping Partage de Arapiraca no Agreste Alagoano.
O Festival é uma iniciativa da Secdef a partir do Estatuto da Pessoa com Deficiência (PCD) e tem o intuito de celebrar e reconhecer a diversidade dos artistas com deficiência de Alagoas. Este ano, o evento está acontecendo em mais três municípios no interior, além da capital Maceió.
A programação teve início com a abertura oficial realizada pela secretária Arabella Mendonça. Em seguida, o grupo Corpos Inclusivos da Associação Pestalozzi de Arapiraca encantou o público com uma performance teatral. Em seguida, os presentes participaram de uma roda de conversa sobre educação artística inclusiva, com o objetivo de compartilhar estratégias de aprendizagem acessíveis e acolhedoras que promovem a participação e o desenvolvimento dos alunos.
Os cantores José William e Josivan Guedes, da Educação Especial da Secretaria Municipal de Educação (Semed) de Arapiraca, animaram o público com suas apresentações. O grupo TEAjudo, da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) de Arapiraca, emocionou a todos com a peça teatral Uma volta pelo Nordeste.
A diversidade cultural e artística tomou conta do palco com a apresentação da cantora Janaína Gomes, deficiente visual, com suas músicas autorais e do grupo Led Luz da Educação de Limoeiro de Anadia. Encerrando a programação do dia, a Capoeira Inclusiva da Pestalozzi de Palmeira dos Índios trouxe ao evento toda a força e ancestralidade da cultura negra.
De acordo com Arabella Mendonça esse evento reforça o compromisso do Governo de Alagoas com a inclusão das pessoas com deficiência e de todos. "Estamos firmemente comprometidos em promover a igualdade e a acessibilidade para pessoas com deficiência. A realização deste festival é um marco importante nessa trajetória, pois celebra o talento, a criatividade e a força de vontade de nossos artistas”, relatou.
Ela disse ainda que o evento é um espaço de reconhecimento das conquistas de direitos dessa população. “Ao proporcionar este espaço, estamos não apenas reconhecendo suas conquistas, mas também inspirando toda a sociedade a construir um futuro mais justo e inclusivo".
Henrique Avlis, professor de Teatro do grupo Corpos Inclusivos de Arapiraca, detalhou a metodologia de trabalho com os alunos. "Iniciamos com a conscientização sobre o espaço e o próprio corpo, explorando o papel social do corpo e seu potencial expressivo na arte. Em seguida, propomos exercícios de jogos teatrais que estimulam a expressão e a abordagem de temáticas específicas", explicou o professor.
Avlis também enfatizou a relevância de um evento como o Festival para que artistas com deficiência demonstrem seu protagonismo. "Para nós, este evento é fundamental. Ele nos permite refletir e contribuir para uma sociedade mais inclusiva, proporcionando um espaço onde pessoas com deficiência podem se expressar e ocupar seus lugares de direito".
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