O titular da Delegacia de Narcóticos (DNARC), Bruno Emílio Macedo, revelou à Gazetaweb que há por volta de 250 inquéritos policiais em andamento e que já foram apreendidas e encaminhadas este ano somente à especializada cerca de 142 quilos de drogas.
“Nos últimos anos, a cocaína vem aparecendo com mais frequência no estado, porém a maconha ainda lidera. Sobre as apreensões consigo dizer sobre as drogas apreendidas e encaminhadas para a Dnarc. Em 2022, foram aproximadamente 673 kg e, em 2023, até agora 142 kg”, destacou Bruno Emílio.
O delegado confirmou que muitos assassinatos que ocorrem na capital tem relação com o tráfico de drogas, como aparecem nas investigações policiais. “Sem dúvida. Passei 6 anos trabalhando com investigação de homicídios e vi na prática que a motivação dos crimes estava quase sempre relacionada com disputas por áreas entre traficantes de drogas rivais ou por conta de dívidas relacionadas ao tráfico”.
K9
Mesmo ainda sem registro em Alagoas de apreensão da droga K9, que causa “efeito zumbi”, a Polícia Civil está atenta. Se já não estiver circulando, possivelmente vai chegar aqui em breve devido ao preço acessível e efeito alucinógeno fortíssimo, alerta o delegado Bruno Emílio Macedo, titular da Dnarc.
Relatos apontam que a K9 é considerada uma droga cem vezes mais potente do a THC (substância psicoativa) da maconha comum e causa um impacto devastador nos usuários, que é chamado de "efeito zumbi" um problema crescente em várias partes do mundo, especialmente entre os jovens que a usam como uma alternativa mais barata à maconha e pode causar uma série de efeitos colaterais graves, incluindo paranóia, ansiedade, alucinações, convulsões, insuficiência renal e arritmias cardíacas.
Operação
Na última quinta-feira (18), a Secretaria da Segurança Pública de Alagoas (SSP) coordenou uma operação integrada entre as Polícias Civil e Militar com o objetivo de prender integrantes de uma organização criminosa que atuava principalmente no tráfico de drogas e roubo de veículos.
As investigações foram realizadas pela Delegacia de Narcóticos (DNARC), da Polícia Civil, em parceria com o 4° Batalhão da Polícia Militar e constataram que o grupo criminoso vinha cometendo crimes de tráfico de drogas, porte ilegal de arma de fogo e roubos de veículos, principalmente motocicletas, em bairros da parte alta de Maceió e em Rio Largo.
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