Moradores e ex-comerciantes afetados pelo afundamento do solo se reuniram com o Ministério Público do Estado de Alagoas (MPE-AL), nesta quarta-feira (6), e pediram a total responsabilização da Braskem pela continuação do "desastre socioambiental", causado pela extração da sal-gema. Requisitaram ainda o pagamento do aluguel-social.
Eles entregaram ao órgão ministerial dois documentos com reivindicações, assinados pelos movimentos que representam os moradores. Uma delas foi a "participação das vítimas e de seus representantes na solução dos problemas, em todas as instâncias em que assunto seja abordado”.
Já na “carta aberta das vítimas da Braskem”, os 23 movimentos e entidades também solicitaram a “não aceitação dos abrigos improvisados para a população ameaçada” e o “pagamento de aluguel-social para as pessoas que devem sair de suas casas ameaçadas, com a devida atualização monetária."
Os documentos foram entregues aos promotores de Justiça José Antônio Malta Marque, que é diretor do Centro de Apoio Operacional às Promotorias de Justiça (Caop); e Jorge Dória, que tem atribuições judiciais e extrajudiciais em sede de urbanismo, defesa dos patrimônios artístico, estético, histórico turístico e paisagístico de Maceió.
Segundo o diretor do Caop, a força-tarefa vai se reunir para apreciar as demandas. “Até a sexta-feira da próxima semana, dia 15, daremos um retorno sobre as reivindicações. Vamos verificar, dentro do que prevê a lei, o que pode ser atendido. E, para além disso, vamos esclarecer ainda mais o que está previstos nos acordos celebrados."
Os pedidos foram entregues ao Ministério Público após um protesto realizado na manhã desta quarta (6), em Maceió.
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