Assassinada na última quinta-feira (12), no Vale do Reginaldo, em Maceió, uma mulher de 29 anos teria sido morta no lugar do marido, que não foi achado em casa pelos criminosos, de acordo com o delegado Arthur César, que investiga o caso. As investigações apontam que os bandidos resolveram matar a mulher como forma de penalizar o marido. Ela foi uma das vítimas de um triplo homicídio ocorrido na localidade.
O marido da jovem foi preso armado horas mais tarde, também no Vale do Reginaldo, mas depois foi liberado. As investigações indicam que o assassinato da mulher já seria uma resposta dada pelos criminosos para um duplo homicídio que aconteceu momentos antes, também no Vale do Reginaldo.
O delegado Arthur César explica que toda essa cadeia criminosa se dá em razão da disputa pelo tráfico de drogas na região. Ele conta que todos os suspeitos dos crimes já estão identificados e que são conhecidos da polícia, assim como as vítimas também eram.
O CASO
Três pessoas foram assassinadas na noite de quinta-feira (12) com disparos de arma de fogo no Vale do Reginaldo, parte baixa de Maceió. As vítimas foram dois homens e uma mulher, cujas identidades não foram divulgadas.
Segundo informações do 13º Batalhão da Polícia Militar (BPM), que atendeu a ocorrência, duas das vítimas (um homem e uma mulher) faleceram no local do crime; já a terceira chegou a ser socorrida e encaminhada ao Hospital Geral do Estado (HGE), no Trapiche, mas não resistiu aos ferimentos.
Imagens que circularam na internet mostram que, no início da noite, era possível ouvir um tiroteio na região. Conforme consta no relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (Ciosp), a mulher, ao ser atingida pelos tiros, ainda correu, porém caiu sem vida a cerca de 50 metros da primeira vítima. Já a terceira, um jovem de 19 anos, foi socorrida ao HGE, mas não resistiu aos ferimentos.
Uma equipe da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Maceió foi acionada e realizou os levantamentos no local. A Polícia Científica esteve na ocorrência para os procedimentos cabíveis e os corpos foram recolhidos ao Instituto Médico Legal (IML).
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