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As novas Unidades de Acidente Vascular Cerebral (AVC) em Alagoas irão beneficiar a população, facilitando o diagnóstico precoce da doença, diminuindo as chances de sequelas. O secretário de Estado da Saúde, Alexandre Ayres, destacou que o programa “AVC Dá Sinais” investiu em tecnologia para possibilitar o tratamento dos pacientes com um tempo resposta mais rápido.

“O AVC é uma das doenças que mais matam aqui no Estado e em todo o Brasil. Para você ter uma ideia, se a gente afastar os óbitos por problemas oncológicos, nós temos o AVC como a maior causa mortis aqui em Alagoas. Por esse motivo, a nossa equipe se debruçou sobre o assunto e criou uma linha de cuidados inovadora. Hoje, Alagoas dá um salto de uma única Unidade de AVC, que foi instalada em 2016 no HGE, para dez unidades, sendo uma dessas novas, no Hospital Metropolitano”, explica o secretário de Estado da Saúde.

Ainda de acordo com Ayres, os médicos receberão, por meio de aplicativo, as imagens das tomografias dos pacientes, que serão encaminhadas a equipe de neurologia especializada. O AVC, mais conhecido como derrame, é causado por uma alteração súbita do fluxo sanguíneo cerebral, que compromete a circulação de sangue em alguma região do cérebro. A doença é uma das que mais causam incapacidade no mundo.

Programa “AVC Dá Sinais” – A primeira nova Unidade de AVC foi inaugurada na segunda-feira (23), no Hospital Metropolitano de Alagoas (HMA), em Maceió, onde foram atendidos cinco pacientes em menos de 24 horas. Antes, apenas o Hospital Geral do Estado (HGE), também em Maceió, era porta de entrada para pacientes com a doença.

“Essa unidade [HMA] foi aberta na segunda-feira e, 24 horas após abrir, recebeu cinco pacientes, que, caso não tivessem essa nova porta, seriam encaminhados para o Hospital Geral do Estado, que não comporta toda a demanda. Nós temos mais de 3 milhões de habitantes e, um em cada quatro cidadãos alagoanos, estão passíveis de serem acometidos pelo AVC”, diz Ayres.

Também serão porta de entrada para os pacientes acometidos pelo AVC, o Hospital Regional da Mata (HRM), o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), além de UPAs (Unidades de Pronto Atendimento) e do Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência). 

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