O governador Paulo Dantas (MDB) se pronunciou oficialmente, na manhã desta quinta-feira (30), acerca do pedido do Ministério Público Eleitoral para cassação do diploma dele, do senador Renan Filho (MDB) e do vice-governador Ronaldo Lessa (PDT) por supostas irregularidades no programa Pacto Contra Fome. Ele negou uso indevido da máquina pública em benefício próprio nas eleições de 2022 e afirmou que a acusação não se sustenta.
O programa atende cerca de 100 mil famílias de baixa renda em vários municípios alagoanos. Por meio de nota, Paulo informou que já comprovou na Justiça que a denúncia, originária por relatos levantados pela coligação que não teria aceitado o resultado das urnas no ano passado (Rodrigo Cunha), é infundada.
"Trata-se de programa de combate à fome já existente desde 2014 e que estava em execução orçamentária, tendo em vista a notória e histórica situação de insegurança alimentar ainda presente no Estado. Ressalte-se que o Pacto contra Fome foi o nome que se deu a um conjunto de ações e programas já existentes”, destacou a defesa do governador.
Nessa quarta-feira (29), foi divulgada a notícia de que o MP Eleitoral havia pedido a cassação do diploma de Paulo Dantas, de Renan Filho, atualmente ministro dos Transportes do governo Lula, e do vice-governador.
De acordo com o documento enviado ao TRE-AL (Tribunal Regional Eleitoral de Alagoas), os três teriam se beneficiado pelo uso indevido da máquina pública nas eleições de 2022 por intermédio do programa do governo estadual de distribuição de cestas básicas.
A Procuradoria afirma que a prática constitui abuso de poder político e econômico e pede, além da cassação do diploma, a inelegibilidade e a aplicação de multa.
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