A Praia do Gunga, em Roteiro, Alagoas, pode encolher 63,3 metros até o ano de 2100. É o que apontam dados de uma análise conduzida pelo site de hospedagem Hawaiian Islands em julho deste ano, baseado em informações de um estudo do Cento Conjunto de Pesquisa da Comissão Europeia, que destacou que, dentro do continente sul-americano, as praias brasileiras estão sob maior risco.
Conforme os dados apresentados, as cinco praias com previsão de maior encurtamento até 2100 na América do Sul estão localizadas no Brasil. A praia de Morro Branco, localizada no município de Beberibe, no Litoral Leste cearense, é a primeira do recorte. Ela pode encolher 224,6 metros.
Logo em seguida aparece a Praia dos Carneiros (Tamandaré/PE), que poderá encolher 166,4 metros. Em terceiro lugar, aparece Porto de Galinhas (Ipojuca/PE), com redução prevista em 146, 4 metros. A praia de Ponta Negra (Natal/RN) aparece em quarto lugar, com encolhimento de 141,5 metros. Em último lugar no ranking sul-americano, aparece a praia de Muro Alto (Ipojuca/PE), com encolhimento avaliado em 132,5 metros.
Duas praias nacionais estão entre as 15 que mais provavelmente perderão faixa de areia em todo o continente, como é o caso da Praia do Gunga, em AL, que ocupa o 10º lugar com uma estimativa de encolhimento de 63,3 metros de sua costa, enquanto a Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), aparece em 13º com uma perda projetada de 47,3 metros de litoral.
Segundo relatado pelo Jornal Pan-Americano de Ciências Aquáticas, cerca de 81,8% das edificações urbanas na cidade estão a menos de 30 metros da costa, levantando a possibilidade de impacto nas formações naturais.
Dentre os fatores que podem influenciar o encurtamento do litoral, estão a influência humana, mudanças climáticas, erosão natural e intervenção artificial, decorrente do desenvolvimento excessivo à beira-mar.
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