Em entrevista a uma Rádio do Rio Grande do Sul, o governador Renan Filho destacou, na manhã desta quarta-feira (7), as medidas adotadas para o enfrentamento da Covid-19 e aquelas voltadas para minimizar os impactos econômicos gerados pela pandemia ao setor produtivo em Alagoas.
Renan Filho citou a criação do Programa Cria – Criança Alagoana, e do Pacote Emergencial, que ultrapassa a casa dos R$ 200 milhões em renúncias fiscais e em empréstimos ao setor produtivo, sobretudo ao segmento turístico duramente afetado pelos efeitos da pandemia.
O governador de Alagoas afirmou que o Cria é um programa “muito robusto” e que vai atender 180 mil famílias alagoanas. “O Cria destina um complemento de renda de R$ 100 por mês para 180 mil famílias, 100% custeado pelo Governo do Estado” ressaltou.
No campo econômico, Renan Filho falou sobre o pacote de medidas criado pelo Governo do Estado, através das secretarias de Desenvolvimento Econômico e Turismo (Sedetur) e da Fazenda (Sefaz), para auxiliar os empresários.
“Nós lançamos um pacote muito vigoroso de incentivos aos setores produtivos. Foram R$ 200 milhões em renúncias fiscais e em empréstimos. Por exemplo, para os microempreendedores individuais e pequenos empresários, que têm sido muito afetados nessa crise, concedemos empréstimos em que o cidadão pode tirar até R$ 4 mil. Ele tem seis meses de carência, paga metade do principal e o Estado paga a outra metade”, detalhou.
Renan Filho falou, ainda, do Plano de Distanciamento Social Controlado adotado em Alagoas que se encontra, na atualidade, na fase vermelha. Ele ressaltou que as medidas têm surtido efeito contra a pandemia e que a tendência é que o estado volte a fases mais brandas.
“Com a redução de mortes, a gente tende a avançar para a área laranja e isso pode ocorrer nas próximas semanas, entretanto nós estamos acompanhando com muito cuidado para dar passos com segurança, porque essa pandemia - e com o nível de contágio que está no Brasil - é muito dura, rapidamente altera os indicadores”, ponderou.
Na avaliação do governador, Alagoas vive, nessa segunda onda, uma situação “um pouco diferente” de outros estados.
“Apesar de registrar ocupação de leitos considerada alta, na casa dos 85%, em nenhum momento ficamos sem leito para atender as pessoas e ainda temos algumas condições de ampliá-los. Além disso, estamos tendo um número de mortes e de casos significativamente menor nessa segunda onda do que na primeira. Mas não é isso o que está acontecendo no Brasil afora. O que está acontecendo na maior parte dos estados brasileiros é que não há leitos para atender as pessoas”, lamentou.
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