Alvo da Polícia Civil (PC) durante operação nesta sexta-feira (12), o profissional de Tecnologia da Informação (T.I.) suspeito de fraudar o sistema financeiro de uma universidade particular e desviar R$ 650 mil criou um "golpe engenhoso", segundo descreveu o delegado Lucimério Campos, titular da Delegacia de Estelionatos.
No início da tarde, a autoridade policial detalhou como funciona o esquema desenvolvido pelo ex-funcionário da instituição de ensino. "Ele encontrou uma brecha no sistema de pagamentos da universidade que desviava, aos poucos, valores das matrículas. A universidade demorou a perceber porque não era uma canalização de um todo, ele fez esses desvios por um período de quase dois anos, atingindo esse montante de R$ 650", disse.
O suspeito tem 30 anos e tinha cargo de gestão na universidade. "A investigação descobriu que esse indivíduo fazia parte do quadro de funcionários, na verdade ele era o chefe do setor de T.I. Era um golpe engenhoso, ele criou uma pessoa jurídica de fachada, em nome da esposa, e desviou o dinheiro para o CNPJ dessa pessoa jurídica", explicou.
O homem é investigado por furto mediante fraude e, se condenado ao final do processo, pode pegar até oito anos de prisão. "Ele se utilizou de meios tecnológicos para cometer o crime, o que torna ainda mais grave", frisou o delegado.
Na manhã de hoje foram apreendidos dois veículos "premium", sendo um Jeep Compass e um Jeep Commander, uma pistola 9mm, cartuchos de vários calibres, um Macbook, duas câmeras fotográficas e dois iPhones.
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