De janeiro até a primeira quinzena de dezembro de 2020, o Hospital de Emergência do Agreste, em Arapiraca, recebeu 59 pacientes sem identificação.
O levantamento mostra que a maioria é de pessoas em situação de rua. Os pacientes não possuem qualquer tipo de documento e são trazidos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) até o hospital.
Essas pessoas apresentam vários tipos de traumas, depois de sofrerem agressões físicas, quedas da própria altura ou mal súbito.
O Serviço Social fica encarregado de buscar a identificação do paciente, depois que a pessoa recebe o atendimento no hospital.
Para o coordenador do setor, o assistente social Rodrigo Barbosa, o apoio da assessoria de comunicação com a imprensa local tem sido fundamental na busca da identificação dos pacientes e de seus familiares.
“Existem casos em que a família perdeu o vínculo há muitos anos e não sabe do paradeiro. Outras ficam desnorteadas e não sabem como agir para localizar”, revela.
Como parte dos procedimentos adotados pela equipe, Rodrigo Barbosa diz que detalhes importantes como a presença de uma cicatriz, tatuagem, além de características físicas, como a cor do cabelo, altura e tom da pele, ajudam na busca pela identificação dessas pessoas.
O coordenador do Serviço Social do HE do Agreste recomenda que todo cidadão, principalmente as pessoas idosas, sobretudo nesse período de pandemia da Covid-19, somente saíam de suas casas se for extremamente necessário e com um documento de identificação no bolso e um contato telefônico para casos de urgência.
Da mesma forma, para os adolescentes, é aconselhável informar aos pais ou familiares para onde estão indo e, com isso, facilitar a busca e localização.
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