Em 2021 aumentou a procura pelo Centro de Referência e Atendimento à Mulher, se comparado aos últimos anos. Por isso, a Prefeitura de Arapiraca, através da Secretaria de Desenvolvimento Social, intensificou o acompanhamento a essas vítimas. Agora, além do acolhimento, elas recebem apoio e encaminhamento para os demais atendimentos de proteção.
“A pandemia de Covid-19 foi um dos fatores que provocaram aumento da violência doméstica contra as mulheres”, ressaltou a superintendente de Políticas à Mulher, Glauce Kelly. Segundo ela o CRAMSV atendeu, no primeiro semestre de 2021, 439 mulheres.
Destas, 55 novas vítimas de violências foram acolhidas presencialmente ou on-line. Abril e maio registraram o maior número, com 92 atendimentos. Nos meses de janeiro, fevereiro e março, foram 53, 77 e 83, respectivamente. Em junho foram 70 acompanhamentos.
Denunciar é preciso
De acordo com a secretária de Desenvolvimento Social, Fabricía Galindo, a gestão tem ficado atenta às demandas das mulheres e incentivado a população a ajudar as vítimas e denunciar os agressores.
“O prefeito Luciano tem ressaltado a importância do trabalho voltado à melhoria da qualidade de vida das mulheres arapiraquenses. Além de toda a estrutura, estamos acrescentando insumos e materiais necessários para o funcionamento desse serviço com recursos próprios do município, já que que Arapiraca não recebe nenhum incentivo para a manutenção do Centro”, falou.
Nos primeiros seis meses de gestão, além do maior número de atendimentos, novas mulheres foram inseridas no serviço de acompanhamento multiprofissional.
Atendimento na Rede
O CRAMSV faz parte da Rede de Enfrentamento à Violência Contra a Mulher, sendo voltado para a questão específica da situação de violência de gênero.
É um serviço que oferece acesso facilitado, realizado por uma equipe multiprofissional que presta acolhimento, orientações, encaminhamentos e acompanhamento.
O atendimento durante a pandemia segue de forma online e híbrida, na Rua Governador Luís Cavalcante, 1150, no bairro Alto do Cruzeiro. Os telefones para contato são 3539- 4017/ 99991-2443. O atendimento pode ser jurídico, assistencial e/ou psicológico, em uma ou mais sessões. É individual, gratuito e totalmente sigiloso.
Outros canais de denúncias* – Qualquer cidadão pode e deve denunciar ao perceber uma situação de violência contra a mulher. As denúncias podem ser feitas através do telefone 180, canal gratuito e confidencial que funciona 24 horas por dia. Além deste telefone, há ainda a opção de denunciar via 190, canal de atendimento da Polícia Militar, Disque 100, Telegram, no canal "Direitoshumanosbrasilbot" ou pelo aplicativo "Direitos Humanos Brasil" (para iOS e Android).
E-mail: [email protected]
Telefone: (82) 9-9672-7222