A campanha dos empresários do centro de Arapiraca, denominada de "Centro Seguro", visa preparar todas as empresas de forma segura, incluindo as normas exigidas pelas entidade de saúde do país. O projeto foi criado por empresários da capital do Agreste de Alagoas, (Arapiraca), um dos maiores polos econômicos do Estado.
Logo do primeiro dia de divulgação nas redes sociais, o projeto foi um sucesso de visualização.
Em entrevista, ao programa Show de Notícias da Rádio 96 FM Arapiraca, na manhã deste sábado (27), a empresária Aretuza, do ramo de lojas de confecções, em Arapiraca, no Agreste de Alagoas, confirmou a criação de uma cartilha que será entregue aos empresários contendo todas a diretrizes tomadas para a segurança de todos. "Nós do movimento centro seguro, criamos uma cartilha para ser distribuída a todos os empresários, onde nela consta todas as normas de segurança que já estão sendo utilizadas em todo o país, estados e municípios onde já retomaram as atividades no novo normal", disse.
"Na nossa cartilha nós buscamos conscientizar a obrigação do uso de máscaras, uso de álcool em gel, pano de chão na entrada da loja umedecido com cloro, água sanitária, evaporizador de álcool em gel 70%, álcool 70% para higienização de mesas, balcões, provadores, maquineta de cartão de crédito; os termômetros para aferição da temperatura de clientes e colaboradores, protetor facial, uso obrigatório de papal-filme nos utensílios que são compartilhados, tais como caletas, maquinetas de cartão de crédito, teclados de computadores", acrescentou.
Aretuza, também destacou que na cartilha, ainda consta a utilização de ferro a vapor para higienização das roupas em caso de loja de confecções. " No caso de loja de confecções como é a nossa, utilização de ferro à vapor para higienização das roupas, barreiras protetoras nos setores de atendimentos, como é o caso de caixa, embalagem... e montamos o distanciamento social de no mínimo 1m e 50cm (um metro e meio), todo os colaboradores estão sendo treinados. organizando nossas lojas para mostrar que os nossos estabelecimentos de forma responsável, consciente e segura, podemos retornar as atividades no novo normal. Com esses cuidados, vamos buscar conscientizar a nossa população que com esses cuidados os casos de coronavírus não aumentarão" destacou a empresária.
De acordo com o novo decreto do governo do Estado, as etapas do distanciamento programado já foram iniciadas, estamos vivento a etapa vermelha. Há uma expectativa que a partir de 1° de julho seja iniciada a etapa laranja com a reabertura do comércio e retomada da economia.
Sobre esse assunto a empresária demonstra uma grande expectativa. " Nós estamos a praticamente mais de 100 dias com as lojas fechadas. O que nós empresários poderia-mos fazer para manter os empregos, manter nossas empresas, junto com as medidas provisórias do Governo Federal, como: suspensão dos contratos de trabalho por um prazo de 60 dias, aderimos. Vale lembrar que as lojas do centro de Arapiraca, são as que ainda não voltaram as atividades, cerca de 60% já voltaram as atividades, 40% ainda não, relata. Por esse motivo, o grupo de empresários que formam o centro seguro, tomamos a iniciativa de organizar as nossas lojas para mostrar que estamos preocupados com todos: Colaborados, empresários, clientes, em fim. E agora vamos esperar que dia 30 de junho, que possamos ter a retomada da economia, de acordo com o que diz os decretos do governo. Por isso tomamos a liberdade de nos antecipar,preparar os nossos estabelecimentos, os deixando seguros para retornarmos ao novo normal", finalizou.
Perguntada pelo apresentador do programa Show de Notícias, radialista Marcos Porto se os 100 dias com o comércio fechado, prejudicou o comércio de tal forma há que algumas lojas corram o risco de não voltar as atividades, a empresária foi enfática: " Sim, muitos amigos empresários. Se você andar no centro da nossa cidade já encontra muitas lojas fechadas por falência com placas de aluga-se.
De acordo com o levantamento que fizemos aqui no nosso grupo de empresários, mais de 30 lojas fechadas com placas de aluga-se ou vende-se. É muito difícil, disse ela: A maioria das lojas do centro é formada por prédios alugados, que além de aluguel, existem encargos e outras despesas. Apesar de a maioria está com vendas on-line, essas vendas representam 10% ou menos das vendas presencial. Sabemos que ao retornar as atividades ainda levará um tempo para que possamos voltar as atividades normais. Temos que cumprir todas as normas que serão estabelecidas e vivermos um novo normal. Caso haja a redução de clientes por determinação, já sabemos que haverá uma diminuição de pessoas nas lojas, bem como no circulando no centro.
A empresária finalizou informando que, os empresários distribuíramos mais de 2 mil máscaras com a população na região central da cidade, como por exemplo em filas de banco.
Ela também fez questão de chamar a atenção de todos para a publicação da cartilha nas redes sociais e nos grupos de empresários para a população saiba a forma como está sendo organizado tudo na preparação das lojas do comércio para o novo normal com todas as exigências dos órgão de saúde e do decreto do Governo do Estado. Mostrando para a sociedade que o comércio está pronto e seguro para receber todos.
E-mail: [email protected]
Telefone: (82) 9-9672-7222