Assessoria

 O Serviço de Epidemiologia do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, lançou, nesta sexta-feira (27), o Boletim Epidemiológico especial em comemoração aos 14 anos de implantação do serviço na unidade hospitalar. A edição traz dados sobre 67.736 casos de doenças de notificação compulsória, notificadas pela vigilância epidemiológica entre agosto de 2007 e junho de 2021. Doenças de notificação compulsória são aquelas em que o Serviço de Epidemiologia Hospitalar é obrigado a informar às autoridades sanitárias.

Segundo orientação do Ministério da Saúde (MS), a lista do HE do Agreste tem a seguinte composição: acidentes por animais peçonhentos, atendimento antirrábico humano, intoxicação exógena e violência interpessoal- autoprovocada, além de acidente de trabalho grave, acidente de trabalho – exposição a material biológico e síndrome respiratória aguda grave/Covid-19. Os pacientes são provenientes de municípios do Agreste, Sertão, Baixo São Francisco e até da Zona da Mata.

“Notificamos estes casos mas também agimos como vigilância epidemiológica para notificações que não estejam na lista do Ministério da Saúde como obrigatórias, a exemplo de dengue, meningite, tétano”, explicou Ana Lúcia Alves, coordenadora do setor.

De acordo com o boletim de 14 anos do Serviço de Epidemiologia do HE do Agreste, 23.905 casos foram notificados em acidentes por animais peçonhentos, seguido por 14.714 casos de intoxicação exógena, a exemplo de intoxicação por medicamento, bebida e comida, 12.960 atendimentos antirrábico humano, 12.787 de violência interpessoal e/ou autoprovocada, 2.267 síndrome respiratória aguda grave/covid-19, 1002 atendimentos por acidente grave de trabalho, 101 casos de acidente de trabalho – exposição a material biológico.

Planejamento – O lançamento do Boletim Epidemiológico e a apresentação dos dados aconteceram no auditório do Hospital de Emergência do Agreste. Coordenadores dos setores do Hospital prestigiaram o trabalho. O diretor-médico do HE do Agreste, Vandely Rezende, parabenizou a equipe do Serviço de Epidemiologia.

“É um trabalho muito importante para o planejamento de ações de outros setores do hospital. Traça o perfil dos atendimentos e mostra para os profissionais como as campanhas, palestras e atividades podem ser direcionadas”, disse o o diretor-médico do HEA, Vanderly Rezende .

A gerente-geral do Hospital de Emergência do Agreste, Bárbara Albuquerque, ressaltou a importância do Serviço de Epidemiologia do hospital também para a sociedade. “Além de nortear nossos trabalhos internos também mostra para os municípios e para o Estado, quais os casos que precisam de mais atenção naquele período. Cada informação apurada pelo serviço é primordial para qualificar as ações nas cidades, nas escolas, nos municípios de origem dos pacientes. Aponta a faixa etária, escolaridade, ou seja, consegue ser importante dentro e fora do Hospital de Emergência”, disse Bárbara. (M

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