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O Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, começou, nesta segunda-feira, (23), uma série de atividades em comemoração aos 14 anos de implantação do Serviço de Vigilância Epidemiológica Hospitalar. A coordenadora do serviço, Ana Lúcia Alves, esteve em vários setores do hospital para tirar dúvidas e falar da importância da coleta de dados dos pacientes, com o objetivo de que eles se transformem em ações educativas dentro do HE do Agreste e de prevenção nos municípios onde os pacientes moram.

“Estamos fazendo um trabalho de sensibilização com os profissionais, explicando como funciona o setor de epidemiologia, a importância dos dados coletados nos prontuários como endereço correto, contato, raça, cor, idade, e até a escolaridade do paciente para que possa fazer análise socioeconômica do paciente. Assim a gente consegue traçar o perfil do público atendido e mostrar os municípios de origem destes pacientes quais as necessidades na atuação de prevenção, de orientação em saúde”, explicou Ana Lúcia.

Com os perfis elaborados pelo serviço de Vigilância Epidemiológica, os municípios podem planejar ações sabendo qual a idade do público-alvo, condição financeira, escolaridade, entre outras informações necessárias para a construção de uma campanha direcionada para a população interessada. “Quando pacientes entram vítimas de violência, picada de escorpião, acidentes de trânsito, só para citar algumas situações, estas informações voltam para os municípios onde eles moram.

Consequentemente o município terá os dados que vão apontar a direção para o planejamento de ações nas comunidades e evitar que estes traumas continuem acontecendo. Podem elaborar campanha, atividades educativas, enfim, ir direto ao assunto no público que mais precisa ter acesso ao tipo de assunto.

Importância – Ana Lúcia esteve nos setores da recepção, classificação de risco e equipes de médicos e enfermeiros.
A enfermeira Maria Belanízia Nunes, que trabalho na classificação de risco do HE do Agreste, considerou importante a visita de Ana Lúcia Alves, evidenciando a importância do preenchimento dos dados referentes aos pacientes. “São informações que fazem a diferença para a sociedade. Estamos todos atentos ao preenchimento correto dos formulários para colaborar ainda mais com as comunidades”, salientou.

“Estamos sempre em alerta. Por isso é Vigilância Epidemiológica. O que a gente faz aqui no Hospital de Emergência do Agreste repercute de forma benéfica para as cidades, a população em geral, através de ações planejadas nas comunidades”, comentou Ana Lúcia.

A gerente-geral do HE do Agreste, Bárbara Albuquerque, elogiou o trabalho feito no dia a dia dos atendimentos. “É um trabalho sério, com dados que ajudam a sociedade de forma preventiva. [E o Hospital de Emergência do Agreste salvando vidas de várias maneiras”, destacou Bárbara.

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