O Governo de Alagoas investe, cada vez mais, no atendimento humanizado às vítimas de violência sexual. Prova disso é que a Sala Lilás do Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, vai ser reformada e ampliada, para qualificar, ainda mais, a assistência aos usuários.
Para isso, técnicos da Rede de Atenção às Vítimas de Sexual (Ravvs), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Saúde (Sesau), estiveram, nesta quarta-feira (15), em visita técnica ao HEA. Eles inspecionaram o espaço físico da Sala Lilás, acompanhados da gerente-geral da unidade, Bárbara Albuquerque.
O HE do Agreste recebe pessoas provenientes de 52 municípios do interior alagoano. A Sala Lilás, para pacientes vítimas de violência sexual, conta com atendimento médico, enfermeiro, assistente social e psicóloga, proporcionando um acolhimento humanizado e com sensibilidade.
Camille Wanderley, coordenadora do RAVVS, ressaltou a qualidade da equipe treinada e preparada para atender os pacientes no HE do Agreste. Ela ressaltou que o objetivo da visita é fortalecer a Sala Lilás e continuar garantindo um serviço integral e humanizado.
“A partir do momento que podemos contar com uma equipe técnica qualificada para esta assistência, podemos agir de maneira mais rápida e garantir que o paciente tenha seus direitos assegurados e, de alguma forma, buscar minimizar os impactos provocados pela violência sexual. Vamos realizar uma força-tarefa para ampliar a Sala Lilás do Hospital de Emergência e será um ganho enorme para Alagoas”, salientou.
Para Bárbara Albuquerque, gerente-geral do HE do Agreste, a ampliação é importante para toda a sociedade. “Vamos buscando aumentar o leque de possibilidades para atender a população. E esta proposta de ampliação da Sala Lilás é ótima para termos mais espaço e oferecer mais comodidade para os pacientes que chegam num momento tão complicado”, afirmou.
Sala Lilás – A comitiva visitou a atual Sala Lilás para observar o local que vai receber a reforma. A coordenadora do serviço no HE do Agreste, enfermeira Fernanda Albuquerque, explicou que as medidas vão oferecer mais tranquilidade para os pacientes. Ela ainda disse que a equipe multiprofissional, formada por médico, enfermeiro, psicólogo e assistente social, é reconhecida pelo trabalho cuidadoso e sensível nos atendimentos.
“Quando o paciente passa na classificação de risco, é encaminhado para o setor específico. Não importa a idade, sejam crianças, adolescentes, adultos ou idosos. O importante é que todos se sintam acolhidos”, afirmou Fernanda.
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