A hospitalização configura um momento difícil para qualquer pessoa, como também para os familiares e acompanhantes dos pacientes, e a hora da visitação é marcada pelo clima de ansiedade e muita expectativa.
Diante dessa realidade, e pensando sempre no atendimento cada vez mais humanizado, o Hospital de Emergência do Agreste (HEA), em Arapiraca, criou recentemente o setor de apoio social para tornar mais ágil a comunicação dos familiares e acompanhantes que, diariamente, procuram informações de pacientes internados.
A pedagoga Carla Fernanda de Lima, 22, está com o avô, de 83 anos de idade, que reside em Arapiraca e encontra-se internado em um dos leitos do maior hospital público do interior de Alagoas.
O ancião sofreu uma queda da própria altura e encontra-se em tratamento no HE do Agreste. “A gente aqui recebe todo apoio da equipe. Antes da criação do setor demorava certo tempo, mas agora é tudo muito rápido. O pessoal vem conversar com a gente e saber do que precisamos. Isso tira um pouco o foco da nossa preocupação e ficamos mais tranquilos até a chegada na enfermaria”, salienta Carla Fernanda.
Moradora na cidade de Major Izidoro, a agricultora Joelma de Araújo Farias, 37, retornou esta semana ao hospital com a filha menor de 12 anos de idade. Em julho do ano passado, a garota sofreu uma queda e, durante o atendimento no Hospital de Emergência do Agreste, a equipe médica plantonista descobriu uma infecção dentária que estava afetando a saúde da menina.
“Estamos retornando para fazer avaliação periódica e o atendimento é muito bom. A equipe do apoio social está sempre disponível para dar informações, e quando precisamos de cópias de documentação é feito tudo de graça com direito até um cafezinho”, relata Joelma de Araújo.
O coordenador do Serviço Social do HE do Agreste, Rodrigo Barbosa, revela que a finalidade com a criação do grupo de apoio é reforçar as ações de acolhimento aos usuários do hospital. “As pessoas chegam aqui ansiosas e preocupadas com a saúde de amigos e familiares internados. Com o apoio da gerência e servidores de apoio administrativo, decidimos criar o grupo para estreitar ainda mais essa relação”, frisa.
Ele conta que o grupo é formado por 13 profissionais, sendo 12 assistentes-administrativos e uma diarista, que trabalham em escalas diárias e atuam no apoio ao Núcleo de Serviço Social. “Além disso, ampliamos de um para três os períodos de visitação e também estamos em contato permanente com as redes de apoio nos municípios de origem dos pacientes e familiares”, acrescenta Rodrigo Barbosa.
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