A CPI das Apostas Esportivas aprovou nesta terça-feira o convite para que o meio-campo da Seleção, Lucas Paquetá, preste depoimento à comissão. O meia da Seleção Brasileira e do time inglês West Ham está sendo investigado pela Federação Inglesa por ter supostamente recebido cartão amarelo com o intuito de favorecer apostadores. Como se trata de um convite, Paquetá não é obrigado a comparecer à CPI.
Os autores dos requerimentos são os senadores Jorge Kajuru (PS-GO), que é relator da CPI, e Eduardo Girão (Novo-CE). Os parlamentares citam a "formalização" da acusação feita pela Federação Inglesa na semana passada como motivo para pedir a reunião com o jogador.
"O atleta foi formalmente acusado pela Federação Inglesa por má conduta em quatro jogos — entre novembro de 2022 e agosto de 2023 — que repercutiram no mercado de apostas, tendo em vista que nessas partidas ele foi punidos com cartão amarelo em cada uma delas", diz Kajuru no ofício.
A aprovação foi feita de forma simbólica. De uma só vez, a Comissão aprovou outros requerimentos. Também foi aprovada a quebra de sigilo do ex-árbitro Glauber do Amaral Cunha, apontado como o responsável por enviar um áudio em que citava a manipulação de uma partida na Terceira Divisão do Campeonato Carioca. A CPI também aprovou a convocação de William Pereira Rogatto, nome suspeito de ter atuado na manipulação de partidas no Distrito Federal.
A sessão que aprovou os requerimentos também irá ouvir dois representantes de empresas que atuam no monitoramento de partidas suspeitas, a Sportradar e a Genius Sports. Nas últimas semanas, a CPI ouviu três dirigentes, o americano John Textor, dono da SAF do Botafogo, o presidente do São Paulo, Julio Casares, e a presidente do Palmeiras, Leila Pereira.
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