Campeão da Libertadores e da Copa do Brasil, o Palmeiras não está imune a crises. Depois de perder os títulos da Supercopa do Brasil e da Recopa Sul-Americana e de ser derrotado para o São Paulo por 1 a 0 no Choque-Rei no Allianz Parque, o clube viu as cobranças serem intensificadas neste sábado com os muros do seu estádio pichados por torcedores, insatisfeitos com a equipe.
Os torcedores picharam o muro do arena palmeirense com cobranças à diretoria, aos jogadores e também ao técnico Abel Ferreira. Houve pedidos de reforços e de saída de alguns atletas, ofensas ao presidente Maurício Galiotte e uma mensagem direcionada ao treinador português: "Acorda, Abel".
Luan, Lucas Lima, Zé Rafael, Marcos Rocha, Mayke, Gustavo Scarpa e Luiz Adriano tiveram seus nomes estampados no muro, como forma de manifestar o desejo de que eles deixem o clube. Ao mesmo tempo, existe a exigência por contratações. "Queremos jogadores", escreveram os torcedores na parede. Por enquanto, o Palmeiras trouxe apenas o volante Danilo Barbosa, que veio por empréstimo do Nice, da França.
Alvo constante de críticas da torcida, Galiotte novamente não escapou do protesto e foi chamado de "banana". A dificuldade em reforçar o elenco e a omissão do presidente em alguns momentos foram apontados como motivos da revolta de parte dos torcedores com o dirigente. "Bem-vindo, 2021", escreveram.
Em crise, o Palmeiras treina na tarde deste sábado no Academia de Futebol. O elenco viaja no domingo pela manhã para Ribeirão Preto, onde enfrenta o Botafogo no mesmo dia, às 20 horas, pela sexta rodada do Campeonato Paulista. Com oito pontos em cinco jogos, o time alviverde ocupa a segunda colocação do Grupo C, que tem o Red Bull Bragantino na liderança, com 14 pontos.
Fonte: Terra
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