A passagem de Abel Ferreira pelo Palmeiras tem empilhado taças e milhões nas contas do clube. Na última quarta-feira (6), o Verdão conquistou o nono título sob comando do português: o Brasileirão 2023, após empate com o Cruzeiro, no Mineirão.
Com o prêmio de R$ 47,5 milhões destinado ao campeão, o clube chegou a R$ 673 milhões em bônus por desempenho e direitos de televisão com Abel à frente da equipe. Este é o valor bruto, sem descontos por impostos, e inclui pagamentos da Crefisa, principal patrocinadora alviverde.
Foram 21 competições desde a chegada do técnico ao Verdão, em novembro de 2020, e 11 finais disputadas. De lá para cá, o Palmeiras ganhou nove títulos:
Brasileirão (2022 e 2023)
Libertadores (2020 e 2021)
Copa do Brasil (2020)
Recopa Sul-Americana (2022)
Supercopa do Brasil (2023)
Paulistão (2022 e 2023)
A temporada mais lucrativa foi a de 2020, a primeira com Abel Ferreira. Com os títulos da Libertadores e da Copa do Brasil, além da participação no Brasileirão e Mundial de Clubes, o Palmeiras faturou R$ 223,7 milhões.
A conta leva em consideração o momento em que Abel chegou. Dessa forma, as receitas por direitos de transmissão da fase de grupos da Libertadores 2020 não foram incluídas. O português assumiu o Palmeiras já no mata-mata.
Premiações vão todas para o caixa do Palmeiras?
Cabe ressaltar que, dos valores citados acima, nem tudo vai para os cofres do Palmeiras. Uma parte considerável das premiações fica retida em impostos, por exemplo, e outra é usada para premiar jogadores, comissão técnica e funcionários do clube.
Na Libertadores, a Conmebol abate multas aplicadas aos clubes do valor total da premiação. Quanto aos bônus da Crefisa, os valores são usados para amortizar a dívida palmeirense com a empresa.
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