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O clima no CSA ficou muito pesado após a derrota para o Ituano no último sábado, por 3 a 1, no Estádio Rei Pelé. Nesta segunda-feira, um grupo de torcedores foi até a residência do presidente do clube, Omar Coêlho, e pichou o muro, inclusive, com ameaças de morte.

- Eu lamento o que foi feito e já estou tomando as devidas providências junto ao meu advogado. Antes de mais nada, quero deixar claro que estou aberto ao diálogo, como já estive em outros momentos e recebemos torcedores no CT, mas enquanto houver xingamento e ameaça eu não dialogo com ninguém.

"Digo que tudo isso que está acontecendo não vai me intimidar. Pelo contrário, isso só me dá forças para trabalhar ainda mais para tirar o CSA dessa situação."

Segundo o dirigente, a família queria que ele deixasse a presidência do CSA, mas ele descartou essa possibilidade.

- Alguns familiares chegaram a me pedir para renunciar ao cargo, mas digo que isso não vai acontecer. Não vou ceder a uma ação orquestrada. Já sofri diversas ameaças na minha vida profissional, essa não é a primeira, e digo que estou ainda mais engajado para resgatar a confiança e o apoio do verdadeiro torcedor azulino.

Protesto

Pela manhã, alguns torcedores tentaram entrar na AABB, em Pescaria, onde o CSA treinou. O grupo queria falar com dirigentes e jogadores, fazer cobranças, mas foi contido por policiais e seguranças. Ninguém se feriu.

Conversa com o grupo
Omar disse ainda como foi a conversa com os jogadores e comissão técnica antes do treinamento desta segunda-feira, na AABB. O CSA é o 17º colocado na Série B e luta para sair da zona do rebaixamento.

- Hoje pela manhã, nós, eu, o Raimundo (diretor de futebol) e a diretoria, tivemos uma conversa muito franca, muito produtiva, com os jogadores e a comissão técnica. Estamos trabalhando duramente para fazer um grande jogo já contra o Bahia e, se Deus quiser, vamos trazer uma vitória para Maceió para que a paz volte a reinar dentro do CSA.

Fonte: Ge/AL  

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