Estar uma Copa do Mundo é o sonho de qualquer jogador de futebol do planeta. Agora imagine ser convocado para três, sendo campeão em uma. Ai é algo para poucos. Porém, o zagueiro alemão Matthias Ginter pode alcançar uma marca ainda mais rara. Mas dessa vez, pouco atrativa.
Campeão no Brasil em 2014 e eliminado na fase de grupos na Rússia, em 2018, ambas com o treinador Joachim Löw, o defensor de 28 anos foi mais uma vez chamado para fazer parte do grupo da Alemanha no Catar, dessa vez pelo técnico Hansi Flick. E ainda aguarda ter a primeira oportunidade de entrar em campo.
Ao todo, Ginter, que atua no modesto Freiburg, já soma 12 partidas sentado no banco de reservas em jogos de Copa, sendo sete em 2014, três em 2018 e as duas da atual edição.
O zagueiro possui 47 partidas disputadas pela Alemanha. Entre elas, jogos pelas eliminatórias, Eurocopa, Liga das Nações e Copa das Confederações, inclusive conquistando o título em 2017, na Rússia, atuando em quatro dos cinco jogos da campanha. Seu último jogo com a camisa da seleção alemã foi no amistoso contra Omã, às vésperas da estreia na Copa do Catar.
Caso volte a ficar no banco e não seja utilizado por Hansi Flick na partida decisiva desta quinta-feira, contra a Costa Rica, Matthias Ginter igualará o recorde do ex-lateral-esquerdo Anthony Seric, que esteve presente com a Croácia nas Copas de 1998, 2002 e 2006 e nunca entrou em campo nos 13 jogos que o País disputou nesses Mundiais.
Considerando também os goleiros, quem mais sentou no banco de reservas em uma Copa do Mundo foi o uruguaio Martin Silva, ex-Vasco, que somando suas participações nos Mundiais de 2010, 2014 e 2018 ficou 16 vezes na reserva do então titular Muslera.
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