29/01/2025 10:02:08
Polícia
Adolescente confessa participação na morte da menina Anna Cecillya em Branquinha
Crime chocou a comunidade e trouxe à tona a questão da violência contra crianças.
ReproduçãoAnna Cecillya, de 9 anos
Ascom / PCAL

Em coletiva de imprensa realizada nesta terça-feira (28), a Polícia Civil de Alagoas revelou detalhes chocantes sobre a confissão de um adolescente de 17 anos, suspeito de participar do assassinato de Anna Cecillya, de 9 anos, em Branquinha.

Segundo as autoridades, o jovem forneceu informações precisas sobre o crime, desde o momento em que atraiu a menina até a violência extrema que culminou na morte da vítima.

A menor desapareceu na tarde de terça-feira (21). O corpo dela foi encontrado no domingo (26), em uma área de alagadiço, com sinais de agressões graves no crânio e no rosto.

Embora tenha confessado que estuprou a vítima, o adolescente alegou ter agido sob ameaça de morte contra ele e sua mãe, feita pelo segundo suspeito, um homem de 25 anos e namorado da tia da criança.

Segundo o suspeito mais novo, após chegarem ao local do crime, ele e o mais velho violentaram a criança e, posteriormente, a mataram com golpes de pau no crânio e no rosto. Além disso, após o assassinato, eles ainda tentaram empurrar o corpo para um alagadiço, para escondê-lo.

O adolescente conhecia Anna Cecillya desde o seu nascimento, enquanto o outro acusado veio morar na cidade após iniciar um relacionamento por aplicativo com a tia da menina.

A polícia investiga se o suspeito mais velho teria usado essa relação para se esconder de autoridades em Goiás, onde possivelmente esteve envolvido em outros crimes.

Suspeito adulto nega participação

O homem de 25 anos nega envolvimento no crime e apresentou álibis que foram desconstruídos durante a investigação. Ele alegou estar em casa no momento do assassinato, mas sua companheira contradisse essa versão, afirmando que ele só retornou por volta das 20h do dia do crime.

Antecedentes de violência

A coletiva também revelou que Anna Cecillya já havia sido vítima de violência sexual por parte de um ex-companheiro da mãe, crime ocorrido há cerca de quatro anos. Esse agressor não reside mais no estado de Alagoas, e o caso foi arquivado.

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