A esposa do agente socioeducativo Rodrigo Gustavo Ferreira da Silva, de 39 anos, morto em um tiroteio com a Polícia Civil no centro de Maceió, revelou em depoimento que sofria agressões há cinco anos. Ela afirmou que era estuprada e agredida fisicamente por Rodrigo, que era perigoso e violento.
As agressões começaram depois que ela perdeu o emprego e não quis engravidar novamente. A mulher relatou que foi torturada durante duas horas na última quarta-feira (8), sofrendo puxões de cabelo, golpes de machadinha na cabeça, chutes, murros nos braços e pernas, além de golpes com cabo de vassoura.
Além disso, ela contou que Rodrigo comprava objetos sexuais e a obrigava a usá-los, causando sangramento durante sete dias. As agressões ocorriam na frente dos dois filhos do casal, de dois anos e 11 meses.
Durante o tiroteio, a mãe de Rodrigo e os dois filhos foram atingidos. Uma das crianças está na Unidade de Tratamento Intensivo (UTI) com quadro estável, enquanto o outro filho e a mãe de Rodrigo receberam alta hospitalar.
A vítima tinha medo de ser assassinada, pois Rodrigo afirmou que se fosse preso, iria se matar e matar quem estivesse perto. O caso está sendo investigado pela Polícia Civil.
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