09/11/2022 07:58:03
Polícia
Alunos de soldado da PM-AL participam de ciclo de instruções
70 dos 118 participantes devem atuar nas bases comunitárias ao final do curso de formação
Divulgação
SSP/AL

Na busca por uma formação policial militar mais cidadã e que entende a parceria com a comunidade a melhor estratégia no combate ao crime, a turma 2022.1 de soldados da Polícia Militar (PM) iniciou nesta segunda-feira (7), um ciclo de instruções na área de polícia comunitária. A formação será concluída na quarta-feira (9) com a realização de um estágio prático.

O tenente Alex Acioli, da Chefia de Polícia Comunitária, explica que o objetivo é preparar esses militares, visto que uma parcela deles deverá trabalhar diretamente com as bases comunitárias já em dezembro, após a conclusão do curso de formação.

“Serão três dias trabalhando as bases da filosofia de polícia comunitária e discutindo projetos de segurança pública. A ideia é que, desses 118 alunos, tenhamos 70 militares para recompor as bases comunitárias. Então esse ciclo é importante porque eles provavelmente irão operar com esses projetos junto às bases”, disse o oficial.

As instruções são ofertadas pela Chefia de Articulação de Prevenção da Secretaria de Segurança Pública (SSP) e abordam diversos temas relacionados a atividade de polícia comunitária, como: teoria, doutrina e princípios de polícia comunitária, mediação de conflitos, policiamento comunitário escolar, abordagem aos grupos vulneráveis e projetos de segurança pública. Além disso, no último dia de instrução, todos passarão por um estágio prático, realizando visitas comunitárias dentro das doutrinas desenvolvidas pelas bases comunitárias.

Para ilustrar como a política de polícia comunitária impacta positivamente as comunidades onde atuam, os alunos conhecerão também os programas Na Base do Sossego e Pessoa Idosa Protegida. Os dois programas foram criados pela Chefia de Prevenção e colocados em ação pelas bases comunitárias, conquistando bons resultados no combate a perturbação do sossego e na proteção da pessoa idosa.

Para a aluna Fernanda Mota, as instruções estão sendo uma oportunidade para conhecer o trabalho desenvolvido pelas bases comunitárias. Ela conta que foi surpreendida, porque tinha uma visão diferente da atividade.

“Na verdade, foi uma surpresa. Eu tinha uma visão totalmente deturpada e, com as instruções, eu vi que a polícia comunitária é uma polícia articuladora, que tem foco na prevenção. É uma polícia completa, porque trabalha não apenas com o ostensivo, mas também prevenindo e instruindo a comunidade”, disse a militar.

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