26/09/2022 06:13:46
Polícia
Assassino de suposto agiota morre em confronto com Copes/Caatinga em Olivença
Advogado suspeita de que cliente foi vítima de execução por parte de militares e quer investigação
Redação com Correio Notícias

 O advogado Tuca Maia, que defendia Cícero Manoel Aleixo Júnior, 35 anos, morto na última sexta-feira (23), em uma chácara na zona rural de Olivença, deseja solicitar do Ministério Público Estadual (MPE) uma investigação para esclarecer circunstancias da morte do cliente.

Conforme versão policial, Cícero teria reagido a voz de prisão e na tentativa de fugir teria atirado contra guarnições da Companhia de Operações Policiais Especiais do Sertão (Copes/Caatinga), que, na ocasião, tentavam cumprir um mandado de prisão contra a vítima, que era suspeita de ter assassinado a tiros o agiota Luiz Ferreira Filho, o “Lolita”, de 48 anos, em Santana do Ipanema.

Conforme o advogado, na verdade o cliente estava desarmado e teria sido vítima de execução por parte dos policiais. Ele disse que irá solicitar uma perícia técnica no local onde o cliente foi morto.

O crime

Dias após o crime de “Lolita”, na tarde de 4 de dezembro de 2021, após a vítima deixar a residência de sua ex-companheira, o suspeito se apresentou à polícia, afirmando que havia convidado “Lolita” para irem até a casa da mulher, que após a separação estaria mantendo relações com Cícero e o ex-companheiro.

Para a polícia, Cícero disse que a mulher confidenciou a ele que “Lolita” teria oferecido uma casa para que ela fosse morar com ele e abandonasse Cícero.

Na residência da mulher, durante o encontro dos três, teria havido uma áspera discussão entre “Lolita” e Cícero, momento que Cícero sacou de uma arma e disparou contra o homem, que teve morte imediata.

Ainda no depoimento, Cícero relatou que após atirar contra a vítima teria ouvido da mulher que “Você matou o pai do meu filho”.

Após prestar as declarações ao na época delegado Hugo Leonardo, Cícero Manoel foi liberado, já que, mesmo confessando o crime, não cabia mais prisão em flagrante.

Por outro lado, parentes da mulher, desmentiram grande parte das declarações prestadas por Cícero, acrescentando que o suspeito da morte havia narrado o que o advogado tinha lhe orientado a falar e assim, mudar a verdadeira história.

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