Um bebê que nasceu na Maternidade Santa Olímpia, que pertence ao Hospital Regional Santa Rita, no município de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas, foi o centro de uma denúncia feita pelo pai na 5ª DRP (Delegacia Regional de Polícia Civil) de Palmeira dos Índios, no Agreste de Alagoas. O motivo do Boletim de Ocorrência (B.O), foi a forma que se deu o parto e a suspeita da família de negligência médica.
A mãe do bebê Cristina de Oliveira, deu à luz de pé, no corredor da Maternidade Santa Olímpia, na tarde da última quarta-feira (14) e denunciado na Polícia Civil na última quinta-feira (15).
Cristina, 31 anos, é mora no Povoado Sítio Serrote de Jacuípe, zona rural do município de Igaci, também no Agreste do Estado. Ela sentiu contrações para ter o bebê e foi levada para a Maternidade de Igaci, lá o médico plantonista informou que não estava ouvindo os batimentos cardíacos da criança e para evitar complicações, encaminhou a gestante para atendimento de urgência na Maternidade Santa Olímpia, em Palmeira dos Índios.
Na unidade de saúde, apesar da urgência que o caso exigia, Cristina não foi atendida de imediato, sendo orientada a aguardar atendimento na recepção do hospital, instantes depois a mulher entrou em trabalho de parto ali mesmo na recepção do hospital.
De pé, a caminho da sala de parto, Cristina deu à luz ao bebê e ele caiu no chão do corredor da unidade médica.
O pai do bebê, o mototaxista Erisvaldo Aristido, conhecido como Nego, e marido de Cristina, informou na delegacia que recebeu a notícia de que o filho havia morrido cerca de 20 minutos após o nascimento da criança. Ele disse que foi informado por funcionários da maternidade, da morte do bebê sem informar as causas do óbito.
Mediante a dúvida sobre a morte do bebê, Erisvaldo e Cristina foram em busca de explicações da unidade médica, a fim de saber qual a causa da morte da criança, se o bebê já estava morto ao nascer ou veio a falecer devido a queda na hora do parto.
O corpo da criança foi levado para o Instituto Médico Legal (IML) de Arapiraca, passou por ´perícia e exame de necrópsia, que contataram que o bebê já estava morto no ventre da mãe. A informação foi confirmada a reportagem do Diário Arapiraca pelo IML de Arapiraca.
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