02/07/2023 13:53:03
Polícia
Bombeiro suspeito de vender pulseiras falsas atuava com mais 2 homens
Dois foram presos após análise de dados eletrônicos e 1 segue foragido; militar obteve liberdade provisória durante audiência de custódia
PC/AL
Gazetaweb

O bombeiro preso em flagrante suspeito de vender pulseiras falsas para acesso a áreas restritas no palco do Jaraguá, no São João de Maceió, atuava com mais duas pessoas na prática do crime, tentando ludibriar as vítimas para conseguir obter uma vantagem ilícita. Ele ganhou a liberdade provisória durante audiência de custódia.

O coordenador da Operação Policial Litorânea Integrada (Oplit), Antônio de Pádua, informou que foi detectada uma invasão no sistema de emissão das pulseiras eletrônicas e, a partir dessa detecção, foi rastreada a origem do computador suspeito.

"A polícia foi acionada e descobriu os suspeitos que estavam atuando nisso. Assim, foi feito o flagrante, inclusive, apreendendo as pulseiras adulteradas. A informação que chegamos era de que três pessoas estavam participando, sendo duas conduzidas à Central de Flagrantes e a terceira obtido fuga", relatou Pádua, em entrevista ao Portal Gazetaweb, na manhã deste domingo (02).

Na oportunidade, o coordenador reforçou que o caso segue sendo investigado pelo 2º Distrito Policial, cujo delegado vai ouvir as testemunhas e os suspeitos, fazer todos os levantamentos e colher o máximo de informações possíveis, chegando ao indiciamento. Após os trabalhos, encaminhará o inquérito à Justiça.

LIBERDADE PROVISÓRIA

Apesar da prisão em flagrante, o bombeiro deve responder a um futuro processo judicial em liberdade, já que sua prisão foi convertida em liberdade provisória pelo juiz, durante audiência de custódia.

O bombeiro, de 36 anos, foi preso, na sexta-feira (30), suspeito de vender pulseiras falsas, cobrando valores de R$ 250 a R$ 300 por pessoa. A informação foi passada pela assessoria de comunicação da Polícia Civil (PC).

De acordo com informações policiais, o suspeito foi detido pelos seguranças do evento, que o colocaram em uma sala de espera. Em seguida, o Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope) foi acionado e o conduziu para a Central de Flagrantes.

CORPORAÇÃO

Em nota, o Corpo de Bombeiros Militar de Alagoas (CBM/AL) informou que tomou conhecimento da situação e que está acompanhado o caso de perto através da Corregedoria da corporação.

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