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Um menino de 4 anos foi encontrado com marcas de agressão e sua mãe, uma jovem de 25 anos, foi presa pelo crime de maus-tratos, nesse sábado (27), na zona rural de Palmeira dos Índios, Agreste alagoano. No entanto, à polícia, ela alegou que o padrasto da criança é o responsável pelas agressões.

Militares do 10° Batalhão foram acionados para prestar apoio ao Conselho Tutelar na averiguação de uma denúncia de maus-tratos. Ao chegar à residência da acusada, esta afirmou que não teria ocorrido nada e que seu filho estaria na casa de uma amiga.

"A guarnição, junto com a equipe do Conselho Tutelar, dirigiu-se à residência da citada amiga, onde, com a permissão da moradora, o conselheiro entrou e verificou que a criança estava na sala de estar, em um sofá, com a coxa da perna direita inchada e sem firmeza, além de hematomas e escoriações pelo corpo", detalha o relatório do Centro Integrado de Operações da Segurança Pública (CIOSP) deste domingo (28).

"Outras pessoas também estavam no local, perplexas com o estado da criança, que foi levada à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da cidade, onde recebeu atendimento médico, sendo que o laudo médico constatou fraturas no fêmur e costelas", acrescenta o relatório.

Em meio à situação, a suspeita foi encaminhada para a Central de Flagrantes de Arapiraca, onde alegou que as agressões teriam ocorrido na noite anterior, sexta-feira, dia 26, e que teriam sido provocadas por seu companheiro (padrasto da criança), o qual teria fugido do local segundos antes da chegada da guarnição, pulando o muro dos fundos da residência e, consequentemente, tomando destino desconhecido.

A suspeita, por sua vez, ficou à disposição da Justiça pelo crime de maus-tratos resultando em lesão corporal grave.

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