02/08/2022 14:16:54
Polícia
Delegada pede prisão preventiva de PM que agrediu mulher em posto de combustível
Agora, o Judiciário deverá se manifestar quanto à determinação da prisão preventiva representada pela Polícia Civil.
ReproduçãoAgora, o Judiciário deverá se manifestar quanto à determinação da prisão preventiva representada pela Polícia Civil.
Redação

A delegada Ana Luiza Nogueira pediu a prisão preventiva do policial militar flagrado filmado agredindo uma mulher, em um posto de combustíveis, no domingo (31). O homem deverá responder por lesão corporal com violência de gênero, ameaça e injúria.

De acordo com a delegada, a vítima, um dia depois da agressão, não está ouvindo direito. “Ela ficou com lesão no ouvido esquerdo”.

Um vídeo mostra uma mulher recebendo um soco no rosto e caindo após a agressão. Ela está próximo a um carro de cor preta.

O militar está em pé, com a porta do carro aberto. O carro é um Fox, de cor preta e placa OHB 6179/AL). Ele bate na mulher e após ela cair no chão, ele se aproxima dela para dizer palavras que não foram reproduzidas.

Agora, o Judiciário deverá se manifestar quanto à determinação da prisão preventiva representada pela Polícia Civil.

Mais sobre o caso-

O policial militar filmado batendo no rosto de uma mulher em um posto de combustíveis em Maceió, já responde a um inquérito por agressão contra mulher. A informação foi confirmada ao Eufemea pela delegada Ana Luiza Nogueira. Ela também afirmou que já pediu ao Judiciário a prisão preventiva do agressor.

A delegada informou que ele já responde a um inquérito por violência contra outra mulher, depois de ter agredido a ex-namorada, em 2019.

Segundo caso

No caso de domingo (31), a vítima não tinha nenhuma relação com o policial. De acordo com a delegada, a vítima disse que o agressor é amigo de um ex-namorado da amiga dela e que ela tentou defender a amiga após uma confusão envolvendo o ex-casal.

Um vídeo mostra o exato momento que o PM se aproxima da vítima e desfere um tapa no rosto da mulher, que cai no chão. Ela fica caída no chão e ele ainda grita com ela.

Ao Eufemea, a delegada disse que foi instaurado o inquérito policial para apurar crimes de lesão corporal dolosa, ameaça e injúria.

“Ela não tem vínculo com o agressor, mas se trata claramente de crime pela questão de gênero, pois se observa claramente o menosprezo à condição de mulher”, conclui a delegada

 

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