19/06/2023 15:05:27
Polícia
Delegado solicitou prisão preventiva do acusado de matar mulher
Parentes da vítima estão com medo de falar sobre o assunto
ReproduçãoPolícia investiga feminicídio ocorrido em São José da Tapera
Redação com Gazetaweb

O delegado Diego Nunes, que investiga o feminicídio que tirou a vida da jovem Mônica Cristina Gomes Cavalcante Alves, de 26 anos, no município de São José da Tapera, já pediu a prisão preventiva do suspeito Leandro Pinheiro Barros, que era marido da vítima e encontra-se foragido. Agora, a polícia aguarda a decisão da Justiça a respeito do pedido.

A Gazetaweb esteve no município onde o crime ocorreu para tentar falar com a família da jovem, mas os parentes de Mônica estão com medo e se recusam a se manifestar sobre o assunto enquanto Leandro ainda estiver em liberdade. O sepultamento da jovem foi realizado na manhã desta segunda-feira (19), no cemitério em São José da Tapera.

A Polícia Civil tem recebido denúncias - por meio do 181 - a respeito do paradeiro do suspeito e, inclusive, já realizou uma incursão no intuito de prender Leandro Pinheiro Barros, mas ele acabou fugindo. Filho de militar, ele é considerado um homem perigoso, que seria suspeito, inclusive, de participar do crime de roubo a banco nos estados de Sergipe e Alagoas.

O crime aconteceu na madrugada desse domingo (18), em frente ao Fórum da cidade de São José da Tapera, que fica próximo à residência do casal. Mônica e Leandro teriam discutido durante uma festa junina e ele foi embora do local mais cedo. Ao chegar em casa, Mônica e ele voltaram a discutir e ele acabou atirando e tirando a vida da mulher. O caso está sendo tratado como feminicídio.

Antes de morrer, Mônica gravou um vídeo no celular falando sobre o relacionamento abusivo e prevendo a própria morte. "Se alguém achar esse celular, e eu estiver morta, foi Leandro Pinheiro Barros", diz ela em trecho do vídeo, encontrado pela polícia. 

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