Uma mulher, gerente de um restaurante no Mangabeira Shopping, em João Pessoa, morreu após ter sido baleada enquanto trabalhava, no início da tarde sexta-feira (12). O suspeito também chegou a fazer reféns no local e se entregou após negociação com a polícia.
A vítima recebeu os primeiros atendimentos na enfermaria do shopping, mas não resisitiu aos ferimentos e morreu. A mulher tinha 37 anos e era gerente do restaurante, onde trabalhava há poucos meses, segundo a polícia.
Além de ter atirado na gerente, o homem fez dois reféns. A Polícia Militar informou que o suspeito disse que a ação teve motivação pessoal, após ter sido rejeitado em uma entrevista de emprego.
De acordo com informações do delegado André Macedo, da Polícia Civil, após receber a resposta negativa de que não iria entrar no trabalho por parte da gerente, o suspeito planejou durante a semana a ação no shopping. Ele já tinha a arma há algum tempo, segundo a polícia.
O suspeito vai responder por homicídio, tentativa de homicídio contra policiais, homicídio qualificado por motivo fútil e ainda há analise para colocar outras qualificadoras.
A polícia apreendeu o revólver .38 usado no crime, além de 38 munições intactas e seis deflagradas.
Um exame de corpo de delito vai ser feito no suspeito e a audiência de custódia deve acontecer neste sábado (13).
Tiro e reféns em shopping
Após duas pessoas terem sido feitas reféns e negociação com o Grupo de Operações Táticas (Gate) da Polícia Militar, o suspeito se entregou à Polícia Militar. O g1 entrou em contato com a assessoria do Shopping, mas não obteve retorno até a última atualização desta notícia.
A gerente foi atingida nas costas e socorrida pelo Samu. Ela morreu no local quando recebia os primeiros atendimentos.
Segundo a Polícia Militar, o suspeito disse que fez uma entrevista de emprego no estabelecimento do shopping, não obteve êxito e nenhuma outra resposta e sentiu-se menosprezado.
Uma testemunha que estava em uma academia no momento informou ao g1 que o shopping foi fechado e as pessoas impedidas de sair, para que a polícia pudesse conter o suspeito que estava armado.
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