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Um homem de 64 anos foi preso no domingo (5) em Maceió sob acusação de estupro de vulnerável, crime que cometeu contra o próprio filho, em 2018. Na época, a criança tinha 4 anos de idade. O pedido de prisão já foi transitado e julgado, por isso, não cabe recurso. Ele foi condenado a 13 anos e 6 meses de prisão em regime fechado.

A família morava em João Pessoa, na Paraíba e o casal se separou porque, segundo a mãe, o homem passou a ser agressivo com ela. Após a separação, a guarda da criança foi compartilhada. Ela se mudou para a França e conseguiu autorização para levar o filho junto. O crime aconteceu quando a criança veio passar férias com o pai.

O menino passou a apresentar comportamento estranho após esse período e a mãe buscou ajuda de uma psiquiatra. O mandado de prisão foi expedido pela Justiça da Paraíba e cumprido por policiais da Oplit, da Polícia Civil de Alagoas no endereço do acusado, em Maceió.

A profissional conseguiu levantar toda história com a criança, com riqueza de detalhes. O relatório foi anexado a um processo aberto pela mãe e que resultou na prisão do acusado.

Ainda segundo a Oplit, o homem é preparador físico e trabalha como funcionário público na Barra de São Miguel, no litoral sul de Alagoas.

Consta no processo que o acusado já foi denunciado nos anos de 2019 e 2020 pelo crime de estupro de oito menores vulneráveis e que, por isso, usava tornozeleira eletrônica. O número de vítimas nessa época pode chegar a onze menores.

Durante interrogatório, o homem negou todas as acusações contra ele, disse que nunca cometeu crime sexual, mas que foi afastado de suas atividades como professor para não ter mais contato com nenhuma criança para qual ele dava aulas.

"Ele vai responder além desse crime de estupro contra o próprio filho, também contra oito pessoas que estão fazendo acusação contra ele", disse Pádua.

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