14/09/2022 01:29:35
Polícia
Inquérito sobre assassinato de auditor fiscal em Maceió é concluido pela PC/AL
Polícia conclui que todos os cinco acusados tiveram participação no homicídio do auditor fiscal João de Assis Pinto Neto, 62 anos
Reprodução
Redação com G1

A Polícia Civil concluiu, nesta terça-feira (13), o inquérito do auditor fiscal João de Assis, assassinado em Maceió no dia 26 de agosto. Segundo a delegada Rosimeire Vieira, os cinco presos suspeitos de participação no assassinato vão responder por dois crimes. Três dos presos também foram alvos de uma operação contra um esquema de fraudes fiscais e lavagem de dinheiro.

"Crime de homicídio triplamente qualificado, além da ocultação de cadáver. O que se conclui diante dos elementos que foram colhidos ao longo das investigações é que todos eles, de alguma modo, contribuíram para garantir o resultado, que foi a morte da vítima", disse a delegada Rosimeire Vieira.

As investigações apontaram que o auditor fiscal da Secretaria da Fazenda do Estado de Alagoas (Sefaz) João de Assis Pinto Neto, 62 anos, foi morto dentro do mercadinho que fiscalizava no Tabuleiro do Martins, em Maceió, após discutir com os proprietários, que são irmãos.

O corpo de Assis foi encontrado carbonizado em um canavial no Benedito Bentes. O Instituto de Medicina Legal (IML) apontou traumatismo craniano como causa da morte do auditor.

As cinco pessoas presas pelo assassinato de João de Assis são três irmãos e a mãe deles e um funcionário do mercadinho em que o crime foi cometido:

João Marcos Gomes Araújo, primeiro a ser preso: confessou que presenciou o assassinato, mas não fez nada para impedir porque, segundo seu advogado, teria ficado muito assustado;

Ronaldo Gomes de Araújo, segundo irmão preso: confessou à polícia que cometeu o assassinato e acusou a vítima de tentar extorqui-lo durante uma fiscalização ao seu mercadinho;

Ricardo Gomes de Araújo, terceiro irmão preso: segundo a polícia, imagens de câmeras de segurança mostram que ele deixou o estabelecimento da família dirigindo o carro da Sefaz e parou em um posto de combustíveis para comprar gasolina, possivelmente usada para colocar fogo no corpo de Assis. Testemunhas que foram ouvidas confirmaram os fatos.

Maria Selma Gomes Meira, mãe de João Marcos, Ronaldo e Ricardo: confessou ter limpado a cena do crime e dirigido o carro até o local onde o veículo da Sefaz foi deixado, mas nega participação direta no homicídio;

Funcionário do mercadinho (não teve o nome divulgado): foi a quinta pessoa presa: confessou ter participado da ocultação do cadáver, mas negou envolvimento no assassinato. 

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