A empresária Karla Kassiana Vanderlei Warumbi teve a prisão mantida após audiência de custódia realizada nesta quarta-feira (4). Ela é citada e foi presa por envolvimento no assassinato do italiano Fábio Campagnola, de 52 anos, nessta terça-feira (3), baleado pelo policial militar da reserva José Pereira.
Um dos advogados da empresária, Ronaldo Melo, chamou de “prisão por retaliação”. “Hoje aconteceu a audiência de custódia e pelos indícios colhidos na delegacia converteu a prisão em preventiva e a gente está tentando manejar os remédios cabíveis e demonstrar que ela não tem nenhuma participação nesse crime como mostra o vídeo e nos relatos das próprias testemunhas até agora ouvidas”, afirma o advogado.
“Ela não tem envolvimento e isso foi demonstrado nos autos. Tem que se levantar elementos probatórios suficientes para levar a essa conclusão e até então isso não existe. Só pelos dois serem casados e o marido praticado o fato e a polícia não ter encontrado ele faz uma prisão por retaliação para atingir o verdadeiro culpado. Se uma pessoa mora com outra e há uma divergência entre vizinhos com certeza um vai ligar para o marido ou para a esposa para contar o que aconteceu”, afirma Melo.
Karla foi detida ainda ontem e deve ser encaminhada ao sistema prisional, sob acusação de coparticipação no crime. Já o militar, por sua vez, ainda não foi localizado. A vítima, segundo a delegada Liana Franca, foi morta com dois disparos de arma de fogo após desentendimento com os acusados, que queriam instalar um carrinho de churros na frente da sorveteria do italiano.
O militar foi o autor dos disparos, porém, segundo a delegada, a discussão teria começado inicialmente com a esposa do autor, que, em seguida, chamou o marido para intervir na confusão, quando o crime aconteceu.
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