O juiz José Miranda Santos Júnior, titular da 6ª Vara da Comarca de Arapiraca, manteve a prisão do empresário e atirador esportivo (CAC), Reginaldo da Silva Santana, conhecido pelo apelido de Giba, suspeito da chacina que vitimou quatro pessoas na capital do Agreste.
A audiência de custódia que avaliou o flagrante feito pela Polícia Civil de Alagoas aconteceu na manhã deste sábado (20).
Giba é suspeito da morte de dois adolescentes e dois jovens, cujos corpos foram localizados nessa sexta-feira (19), em uma cacimba, localizada no sítio Laranjal, zona rural do município de Arapiraca.
As vítimas eram os irmãos Letícia da Silva Santos, 20 anos, e Lucas da Silva Santos, de 15 anos; Joselene de Souza Santos, 17 anos (companheira de Lucas) e Erick Juan de Lima Silva, 20 anos (companheiro de Letícia).
O atirador foi preso e autuado em flagrante pelos quatro homicídios e permanece à disposição da Justiça em Arapiraca.
Em depoimento à polícia, o CAC confessou ter envolvimento com a chacina e apontou a participação de outros dois comparsas, sendo um deles seu sobrinho. Eles ainda estão sendo procurados.
A Polícia Civil divulgou, ainda, que os corpos foram achados após informações repassadas por meio do Disque-Denúncia 181, mecanismo da Segurança Pública que não identifica o denunciante.
O atirador disse à polícia que praticou o crime após o grupo tentar furtar suas armas de fogo, o que ainda não foi confirmado pela equipe policial.
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