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 A Justiça soltou, após audiência de custódia nesta segunda-feira (26), José Inácio da Silva, que foi preso em flagrante no último domingo (25), na cidade de Olivença, no Sertão de Alagoas, por ocultação de cadáver do corpo da própria esposa. A prisão ocorreu porque os policiais encontraram o corpo da mulher carbonizado e enterrado em uma cova rasa perto da residência do casal. A casa estava incendiada.

José Inácio foi preso em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver. A Polícia Civil deve investigar o assassinato da mulher, identificada como Ivonete da Silva, e se o marido tem relação com o fato.

O juiz Wilians Alencar Coelho Junior, que conduziu a audiência de custódia, explicou que concedeu a liberdade provisória atendendo ao pedido do próprio Ministério Público, que opinou pela homologação da prisão em flagrante por ocultação de cadáver e a concessão de liberdade com medidas cautelares diversas da prisão.

O magistrado destacou que neste caso, a pena privativa de liberdade prevista para o delito não é superior a 4 anos, razão pela qual não seria possível a decretação da prisão preventiva.

Os militares teriam apurado no local que o marido da vítima seria o autor do crime e o levaram à delegacia regional de Batalha. Lá, o delegado plantonista, Antônio Carlos Machado, entendeu pela prisão em flagrante pelo crime de ocultação de cadáver, pois, segundo explicação do delegado, é um crime permanente.

Já o crime de homicídio ou feminicídio, o delegado disse ter entendido carecer de investigação mais aprofundada. De acordo com a autoridade policial, o crime pode ter ocorrido entre três a quatro dias antes de o cadáver ser encontrado.

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