20/06/2023 15:32:17
Polícia
Operação apreende material usado em fraudes em concursos
2ª fase da ação focou nas pessoas que captaram os clientes e organizaram as fraudes
ArquivoOperação apreende material usado em fraudes a concursos da PC, PM e CBM
Redação com Assessoria

A Divisão Especial de Investigação e Capturas (DEIC), da Polícia Civil de Alagoas (PC/AL), deflagrou, na manhã desta terça-feira (20), a “Operação Loki 2”, que tem por objetivo desarticular uma organização criminosa que agia na prática de fraudes a concursos públicos da Polícia Civil (PC), Polícia Militar (PM) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM) ocorridos nos Estados de Alagoas e Pernambuco.

Durante a operação, foram cumpridos 16 mandados de busca e apreensão.

De acordo com o delegado Igor Diego, coordenador da DEIC, a ação policial foi dividida em dois núcleos: em Alagoas, foi realizada nas cidades de Maceió, Joaquim Gomes, Colônia Leopoldina e Arapiraca, e, em Pernambuco, ocorreu nas cidades do Recife, São Lourenço da Mata, Toritama e Limoeiro.

Diversos equipamentos eletrônicos foram apreendidos, a exemplo de celulares e notebooks.

As investigações vêm sendo realizadas há mais de oito meses e decorrem da “Operação Loki”, que apurou fraudes nos concursos públicos da Polícia Civil, Polícia Militar e Corpo de Bombeiros em Alagoas.

Desta vez, a operação focou nas pessoas que captam os clientes e organizam as fraudes.

A Polícia Civil de Alagoas contou com o apoio da Polícia Civil de Pernambuco, por meio de agentes da Dracco, coordenados pela delegada Viviane Santa Cruz.

Na execução da operação, foram empregados cerca de 100 policiais civis, dentre delegados, agentes e escrivães dos Estados de Alagoas e Pernambuco.

As investigações mostraram que a organização criminosa tinha vários núcleos, dentre eles, os aliciadores, o líder que definia os valores a serem pagos pelo candidato, as pessoas que se inscreviam nos concursos para obterem as provas ou fotografá-las, aqueles que respondiam a provas e uma pessoa que fornecia os equipamentos (pontos eletrônicos e cartões magnéticos) e fazia chegar as respostas aos candidatos.

Na primeira fase da “Operação Loki”, foram presas 12 pessoas, inclusive um dos líderes do grupo – um ex-policial militar alagoano, preso na cidade de João Pessoa, na Paraíba. 

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