A Polícia Civil de Alagoas, por meio da equipe do 62ºDP de Craíbas, com apoio de agentes da 4ªDRP, de Arapiraca, sob o comando do delegado Guilherme Martim Iusten e do Gerente de Polícia Judiciária da área (GPJ3), delegado Mário Jorge Machado Barros, cumpriu na manhã desta quarta-feira (23), dois mandados de prisão decretados pelo Juiz de Direito da 8º Vara Criminal de Arapiraca em desfavor dos indivíduos identificados como José Rivaldo, 22 anos e João Vitor, 23 anos, os quais juntamente com um terceiro indivíduo, que ainda continua foragido, são investigados pela prática do crime de tentativa de homicídio qualificado ocorrido na madrugada do dia 12 de novembro de 2020, na praça da igreja, no Centro do município de Craíbas, no Agreste de Alagoas.
Foi apurado que os investigados agrediram a vítima Rafael da Silva Santos, 26 anos, com pedras de paralelepípedos e pedaços de madeira, desferindo vários golpes na cabeça da mesma, causando-lhe graves lesões que a levaram a passar mais de trinta dias internada no Hospital de Emergência de Arapiraca (HEA), inclusive, a vítima perdeu os movimentos das pernas e dos braços, além de não conseguir mais falar, pois atualmente a vítima mexe apenas os dedos, segundo informações constantes do inquérito policial.
Minutos antes do crime, houve uma briga em praça pública envolvendo os investigados e a vítima, momento em que Rafael permaneceu no mesmo local enquanto os investigados fingiram ter ido embora, mas se esconderam atrás da igreja para esperar a vítima passar, então a surpreenderam com golpes de pedaços de madeira e apedrejaram a mesma na região da cabeça, deixando-a desacordada, impossibilitando a defesa da vítima, entretanto, não ceifaram a vida de Rafael naquela madrugada porque perceberam a aproximação de duas pessoas e fugiram na tentativa de não serem reconhecidos.
Os presos na manhã desta quarta-feira, foram encaminhados à Casa de Custódia de Arapiraca onde permanecerão à disposição da Justiça.
Já o terceiro investigado continua foragido, portanto, a Polícia Civil pede à população que denuncie o paradeiro do mesmo através do disque denúncia pelo número 181.
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