O padrasto suspeito de queimar o enteado de 2 anos, no bairro Clima Bom, na parte alta de Maceió, foi preso nesta sexta-feira (21). A prisão foi resultado de uma mandado de prisão, que foi expedido pela 14ª Vara Criminal.
Segundo informações da Polícia Civil, as investigações do caso apontaram que as lesões no corpo da vítima não são compatíveis com a versão apresentada pelo jovem de 22 anos.
À reportagem, o conselheiro tutelar Beto Loureiro, que acompanha o caso, relatou que homem e a mãe da criança mantinham relacionamento há cerca de três meses e estavam morando juntos há um mês. Além disso, o jovem possui passagem pela polícia.
De acordo com a mãe da criança, apenas o padrasto e o menino estavam em casa, quando as lesões teriam acontecido. O conselho tutelar vai pedir que a mãe perca a guarda do menino, que deverá ficar com uma tia.
A versão inicial contada pela mãe, que já teria ouvido do padrasto, é de que o homem estaria cozinhando um ovo, quando a criança subiu em uma cadeira e derrubou a panela com água fervente no próprio corpo. Contudo, o conselheiro alerta que a criança tem hematomas em várias partes do corpo, e não somente queimaduras.
A criança teve mais de 10% do corpo queimado e foi internada no Hospital Geral do Estado (HGE), em Maceió, somente após uma denúncia anônima. O laudo do Instituto Médico Legal (IML) aponta que a vítima possui várias lesões por queimaduras, além de ferimentos antigos. As lesões foram identificadas no tórax, dorso, pálpebra direita, coxa direita e no glúteo, seguindo até a região perineal - pé direito.
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