Um idoso foi preso, nessa terça-feira (9), por estupro cometido contra filhas gêmeas adotivas e menores de idade, durante sete anos. O suspeito foi localizado na cidade de Amaraji, em Pernambuco, após a Polícia Civil de Alagoas (PC/AL) receber a denúncia do caso por meio do Instagram. No momento, ele atuava como pastor evangélico e era bem conhecido na região pernambucana.
Numa publicação postada nas redes sociais há cerca de cinco dias, a qual é possível acompanhar um mandado de prisão feito com sucesso, uma mulher fez apelo para localizar um foragido da Justiça há mais de dois anos, responsável por abusar de suas irmãs. Ela deixou o comentário, pois se enganou ao pensar que o suspeito era o mesmo indicado no post.
A PC entrou em contato com a mulher e tomou conhecimento do caso. Seguindo as investigações, os policiais do Núcleo de Investigação Especial da DGPC (NISP) contaram com o apoio da delegacia local do município pernambucano e se dirigiram à residência do suspeito.
No local, as autoridades encontraram o idoso, de 79 anos, onde foi revelado que ele atua como pastor de uma igreja evangélica há mais de 30 anos. A PC informou que os moradores do local se surpreenderam, pois o acusado era muito conhecido na comunidade e mantinha a sua habitual profissão, fazendo visitas constantes a Recife.
Ele revelou que é natural de Caruaru, em Pernambuco, mas passou anos no estado de São Paulo, onde constituiu família, pai de três filhos. À época, sua esposa faleceu e, em seguida, conheceu a mãe das duas vítimas.
O acusado foi encaminhado para a delegacia local e, logo depois, transferido à Central de Polícia de Arapiraca, em Alagoas, onde aguarda a realização de audiência de custódia, na manhã desta quarta-feira (10).
O CRIME
O crime foi denunciado em 2022, quando as menores de idade revelaram para a irmã o que estava acontecendo, visto que foram abusadas novamente dentro da residência onde moravam, no Sítio Lagoa Torta 2, aos 14 anos de idade. A responsável por relatar o caso no Instagram entrou em contato com o Ministério Público de Alagoas, que formalizou a denúncia.
Segundo o MP, consta que as irmãs teriam sido violentadas desde os 7 anos de idade, quando ainda moravam na cidade de Itaquaquecetuba, no estado de São Paulo.
O suspeito adotou as filhas quando ainda estava em São Paulo. Elas tinham, em média, 4 anos.
Quando elas completaram 7 anos, ele começou com a violência, incluindo penetração vaginal. A família se mudou para a zona rural de Craíbas, em Alagoas, onde os abusos continuaram.
No momento da prisão, a atual esposa do pastor disse que não sabia da prática do crime. Ela tinha dois anos de convivência com ele e também se sentiu surpresa com a prisão.
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