A Polícia Militar de Alagoas abriu procedimento para analisar se exclui ou não o policial militar que matou uma mulher em Maceió. Rosineide da Costa Silva foi morta ao tentar defender a sobrinha de 21 anos das investidas do policial durante comemoração em sua casa.
O procedimento administrativo foi aberto com a "finalidade de apurar a capacidade de permanência do soldado Wellington Pereira da Silva, de 35 anos, nas fileiras da instituição".
Como ainda não tem estabilidade, Wellington vai ser submetido ao Processo Administrativo Disciplinar Simplificado, que é menos complexo que um processo que avalia militares com estabilidade dentro da corporação. O soldado tem direito ao contraditório e a ampla defesa.
A Polícia Militar tem o prazo de 30 dias, que podem ser prorrogados por mais 15 dias, para conclui o processo.
O crime aconteceu na Cidade Universitária, no dia 8 de outubro. Rosineide tinha 53 anos e foi morta com três tiros. Ela chegou a ser socorrida para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), mas não resistiu aos ferimentos.
O g1 teve acesso à íntegra ao depoimento da sobrinha de Rosineide, que narrou como as investidas aconteceram.
"Desde o começo ele ficava tentando me abraçar, beijar a minha mão e eu sempre evitando. Ele estava visivelmente embriagado. Na hora que fui ao banheiro, ele puxou meu calção com força. Ele disse que queria ficar comigo e eu o coloquei em seu lugar", disse a jovem.
Na noite do crime, Wellington foi preso em flagrante e levado para o Presídio Militar. Em nota, a PM lamentou o ocorrido e disse que presta assistência para a família.
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