A Justiça de Alagoas decretou a prisão preventiva do policial militar Wellington Pereira da Silva, que foi preso em flagrante nesse domingo (9), após assassinar Rosineide da Costa Silva, de 53 anos, com três tiros, no conjunto Jardim Royal, no bairro Cidade Universitária, em Maceió. Com essa decisão, ele ficará preso por tempo indeterminado.
Testemunhas do crime disseram que a vítima estava bebendo com amigos e familiares, quando o militar foi convidado por um vizinho e passou a beber junto ao grupo. O policial, no entanto, teria dado em cima de uma jovem de 21 anos, que não quis ficar com ele. A tia da jovem, então, teria repreendido o suspeito do crime pelas investidas. Foi aí que ele matou a mulher.
A vítima chegou a ser socorrida para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) da Cidade Universitária, mas não resistiu aos ferimentos. Já o militar passou por exame de corpo de delito e segue detido no Presídio Militar.
A Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), que investiga o caso, informou que, além do assassinato, o homem pode responder por importunação sexual contra a sobrinha da vítima.
“Um dos pontos a ser esclarecido melhor no inquérito são justamente eventuais crimes cometidos contra essa jovem de 21 anos, que estava sendo supostamente importunada pelo autor. Iremos inquiri-la mais uma vez para verificar quais foram as circunstâncias em que ele veio a flertar com ela, inclusive, a segurá-la em alguns momentos, conforme depoimentos que constam no inquérito policial, e isso pode vir a agravar a situação desse suspeito, uma vez que ele se encontra preso em flagrante delito de homicídio qualificado pelo motivo fútil, ou seja, por um motivo insignificante, e pode vir a ser processado pelo crime de importunação sexual”, afirmou o delegado Thiago Prado, responsável pela investigação.
A polícia também busca imagens de segurança da região para que possa esclarecer como ocorreu o homicídio. Outras testemunhas que estavam na festa, realizada na casa da vítima, também devem ser ouvidas nos próximos dias.
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