16/07/2024 15:25:54
Polícia
Polícia conclui inquérito de criança esfaqueada e mãe é indiciada por homicídio qualificado
As investigações, conforme ainda a delegada, descartam totalmente a participação de outras pessoas no crime
Reprodução/Redes SociaisLaura
Redação com TNH1

O inquérito policial que investigou a morte da menina Laura Maria Nascimento Braga, de sete anos, ocorrida no último dia 6, no município de Rio Largo, foi concluído pela Polícia Civil alagoana nesta terça-feira (16). A delegada Rosimeire Vieira, titular da Delegacia de Homicídios e Repressão ao Narcotráfico, do município vizinho da capital, destacou que a mãe da criança foi apontada como autora do crime.

A mulher foi indiciada por homicídio qualificado, segundo a delegada, tanto pela impossibilidade de defesa da vítima como também pelo fato de a pessoa morta ser uma criança, com idade inferior a 14 anos. As investigações, conforme ainda a delegada, descartam totalmente a participação de outras pessoas no crime. 

"Sabemos que a mãe era uma pessoa plenamente capaz, ela trabalhava normalmente, e não tem nenhum registro que ela seria portadora de algum tipo de transtorno, de dependência de uso de remédios. Então a polícia concluiu pelo indiciamento dela por homicídio qualificado", disse a delegada Rosimeire Vieira, em entrevista.

 

"Ela se mostra incrédula, diz que não foi ela que cometeu, mas as primeiras informações, os primeiros elementos que levaram a família ao local, partiram de vizinhos que ouviram discussão entre mãe e filha. Isso é fato. Eles buscaram ajuda, a família e os vizinhos abriram a porta de entrada da casa e a mãe estava com a criança no colo. Não havia possibilidade alguma de outra pessoa estar ali", complementou.

A menina foi morta a facadas, dentro da casa onde vivia com os pais, no Centro de Rio Largo. A mãe teve a prisão em flagrante convertida em preventiva e se encontra, atualmente, recolhida ao sistema prisional. A delegada informou que o inquérito policial será enviado à Justiça.

"A polícia entendeu que ela vai responder pela impossibilidade de defesa da vítima e por se tratar de uma menor de 14 anos, que deveria ter cuidado e proteção, e deve custar uma pena bastante alta", concluiu Vieira durante entrevista.

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